SABOR DE MABOQUE - NDAPANDULA MAMA ÁFRICA

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domingo, 19 de julho de 2009

Maracá



Saxi (katxakatxa) ou maracá é também conhecido por asson ou tcha-tcha no Haiti, alfandoque, carangano ou geraza na Colômbia, nasisi no Panamá e sonajas no México, bapo, carcaxa, maracaxá ou wuatê no Brasil, chinchin na Guatemala, dadoo na Venezuela, huada no Chile e maruga em Cuba.
Maracá é um idiofone de agitamento (chocalho) , utilizado em festas, cerimônias religiosas e guerreiras, que consiste em um maboque (ou cabaça) seco depois de desprovido do miolo, no qual se recolocam as próprias sementes secas, pequenas pedras ou missangas.
Está presente em diversas manifestações culturais brasileiras, como o Carimbó e em cerimônias de religiões afro-brasileiras que receberam influências indígenas como no candomblé de caboclo.

13 comentários:

  1. E assim se vai dançando enquanto se vai bloggando, não é mesmo? ;-)

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  2. Acabo de receber uma mensagem duma amiga e exemplo de vida:
    ""O amor do homem pela mulher não é Amor. É algo muito diferente.
    O amor dos pais pelos filhos é tão somente o limiar do sagrado templo do Amor.
    Enquanto cada homem não amar a todas as mulheres e vice-versa, enquanto cada criança não for filho de todos os pais e todas as mães e vice-versa, deixai que os homens se gabem das carnes e ossos que se apegam a outras carnes e ossos,
    mas jamais deis a isso o sagrado nome de Amor.""

    "do Livro de Mirdad"
    Sei lá que livro é esse, mas grande verdade.
    Seria bom mencionares a fonte d'informação sobre maracás. Ao deixar de se mencionar o maracá como instrumento fundamental nas Artes dum Pagé, fica aberta a possibilidade de descaso com a cultura indígena das terras de cá.
    Por favor evita pensar em arrogância de minha parte ou uso indevido dum espaço só teu. "Realiza" um Sábado depois do film no club... A relevância deste post volta às aulas de OSPB, quando aprendemos que o carácter do povo Brasileiro vem da mistura entre Índios, negros e brancos.
    O sem-caracter está muito longe do Macunaíma. Muito mais ainda dos preconceitos, do paternalismo e pompa naturais em um professor de família quatrocentona, apto, por tanto a ensinar OSPB. A falta de carácter é facto, simplesmente, por se ter consideração apenas pela cultura predominante. A Cultura Indígena e A Cultura Africana há gerações milenares com seus respectivos dados registrados nos genes de toda esta gente de hoje, ambas ainda aguardam pelo início de algum tipo de comunicação com a cultura ocidental. Árabes e orientais bebem no mesmo transcendente ocidental.
    O teu livro será uma fonte onde se beberá Cultura Africana. Pela plena comunicação das culturas o Brasil conquistará a autodeterminação.
    Je Jé

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  3. Fugidia
    Com professores como vc vou acabar virando bailarina ;)

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  4. Não dará para embebedar, será apenas para dar umas bicadinhas.
    Bjs

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  5. Olá Dulce, o blogue está óptimo e vai ser uma referência para todos, angolanos, portugueses e brasileiros. Estás numa posição óptima para escreveres sobre esta cultura comum.
    ...E és muito gira, pôôô!

    Jéjé, como é?! Tudo bem?

    Um abraço aos dois.

    Paulo Costa

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  6. Paulo
    Deliiiiicia receber-te aqui! Obrigada pelo "óptimo" ao blog e pelo "gira". Este ultimo remeteu-me a Silva Porto, ao Liceu, ao Cubo...
    bjs

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  7. Este katxakatxa também pode ser traduzido como tchaca-tchaca. Na sua versào mais prolixa, é tchaca-tchaca na butchaca.

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  8. Maracá dando o tom do post.
    Perfeito!

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  9. Luz
    Detalhe que só uma pessoa com sua sensibilidade pode perceber!!

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  10. A respeito do caminho a circular na rede, pelo qual se chega a um radialista às voltas com sua ouvinte, encanada pelo nervosismo de estar nas ondas do rádio pr'além de tantas outras coisas e circunstâncias complexas...
    "Escrevi esta cartinha para Anabela, poderia encaminhar?
    agradeço
    Dalva

    ANABELA
    para Ana bastava ser bela
    e dai surgiu a Anabela
    o nome bem escolheram

    fico a pensar que bela historia
    guarda Anabela

    tera estudado numa escola
    rural onde professores semi
    alfabetizados, juntam cças de diferentes faixas etarias..
    e ficam perdidos entre ensinar as letras, os numeros, o comportamento?

    Nem foi a escola, aprendeu e sabe bem contar com graos de feijao e milho, que sua mae escolhia para as refeiçoes
    o mesmo feijao e milho onde ajoelhavam se para o castigo

    mas contar no feijao dispensava numeros altos...
    até pq até pouco tempo aqui mesmo no BR o salario nao chegava a tanto

    Estao te chamando de Anafeia
    pq vc nao sabe contar
    mas saber contar somente
    nao me conta quem é Anabela

    estamos curiosos Anabela
    conte a sua historia
    vamos aprender com vc a ter a sua coragem de enfrentar desafios

    e isto te faz bela....
    Minha querida Ana"

    Ao Homem dos Planaltos do Bié, por onde a inspiração para o livro da Xinha sem dúvida fluiu virtualmente e na real. Há anos tenho lembrado de tuas histórias, do receio manifestado pela Dulce no Planalto do Bié em se mexer no vespeiro do passado no Planalto do Bié e arredores, do teu almoço com aqueles professores perante os quais devo ter feito igual à Anabela no exame oral do 5ºano, dos posts da Alice e tuas observações, meu Caro Paulo Costa, exímio estudioso da topografia e da flora e das gentes entre os eucaliptais do livingue.
    Bijusssssssssssssss à Toussssssssssssssssssss

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  11. Que as tuas (e de Dalva) msgs cheguem aos destinatários! Adorei a palestra de ontem.

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  12. Prima:
    Parabéns pelo site, que está lindo, leve, de muito bom gosto, parabéns pelo livro, pela iniciativa, pelo resgate de nossas memórias: estou muito orgulhosa de ti. Se eu não for à noite de autógrafos, que será memorável, será por uma "causa nobre": estou do lado de cá, na terra do maboque, e em setembro levarei notícias fresquinhas. Reserva um exemplar para mim, não esquece, pois vai esgotar. Acho que a foto do maboqueiro não chegará a tempo, mas farei o possível. Parabéns, novamente. Beijos. Tina

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  13. Tina querida !
    Obrigada.
    O sitio é nosso...entra, usa e abusa, com todo o direito que te cabe como personagem da obra que és. Sempre é tempo para a foto do maboqueiro. Fico feliz por saber que voltas a tempo de estares a meu lado no lançamento. Mata saudade dessa terra por mim tb. Que invejinha ;)))
    Bjs

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