SABOR DE MABOQUE - NDAPANDULA MAMA ÁFRICA

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domingo, 3 de abril de 2011

Em se plantando...

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Colheita do meu jardim há quinze dias atrás:
caquis, bananas prata e laranjas lima.
Ao chegar em casa e comprovar a safra, sorri contemplativa, feliz e me diverti enquanto pensava, que até Pero Vaz de Caminha ficaria surpreso com o que em se plantando aqui dá!

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7 comentários:

  1. Bom, as bananas prata e caquis eu nao contribui, mas as laranjas lima tem a minha ajuda, hahaha...

    Beijao...

    Ma

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  2. Linda colheita....quem semeia um dia colhe.
    Aos anos que não como banana prata.....agora até ia uma...:)

    Beijinhos

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Rezam os registos biográficos (informais) de Pero Vaz que um dia se apanhou numa praia de areias muito claras e índias muito escuras. Pero excedeu-se... e a fome depois foi tanta que ele acabou pendurado numa bananeira-prata e comeu quase um cacho inteiro. Regressado à nau (que estava de regresso a Portugal) Pero sentou-se para continuar a sua missão de escrivão para descrever e, quiçá, mistificar a sua experiência de praia (os portugueses gostavam muito de mistificar as coisas). Só que um montão de banana-prata não passa o piloro de um cidadão, impunemente (já em 1500 se sabia o que era o piloro e a possibilidade do aparecimento de úlceras duodenais...) e daí que Pero ficou pálido, perro, acometido de cólicas e outras manifestações apopléticas, de tal maneira que ainda a nau não tinha levantado ferro e já Pero tinha ido três vezes ao «banheiro» (não sei bem como eram os banheiros das naus em 1500, presumo que uma escotilha virada a estibordo faria a função, mas para o efeito o que conta é o estado em que Pero se encontrava). É nesta altura que Pedro Álvares Cabral entra nos aposentos de Pero e, vendo o seu estado físico, debilitado e esquálido, lhe diz:

    - Pero, vais de caminha!

    Mais tarde, este «Vais» ganhou sotaque portuga e ficou «Vaz» mesmo. Daí para a frente Pero ficou então Pero Vaz de Caminha. E de caminha ele foi até ao Cais das Colunas, no Terreiro do Paço. Consta que Pedro A. Cabral teria metido à sorrelfa uma das índias da praia na nau para ir dando massagens de óleo de coco no abdómen de Pero, mas parece que o óleo terá acabado ali perto das Canárias e a mulher foi lançada ao mar, durante uma cólica mais aguda de Pero. Tudo por causa da banana-prata.

    E decretou El-Rei que nunca a banana-prata entrasse no Reino, abrindo assim, então, as portas aos mercados da Madeira, S. Tomé e Martinica.
    :)*

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  5. E sabe tão bem comermos as nossas coisinhas!!

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  6. Dulce, já dá para montar uma barraquinha na feira! rsrsrsrsrsrs...beijão
    Irene

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  7. Olá Dulce, como vai?
    Olha ainda não li seu livro, pois irei compra-lo na livraria Cultura, mas estou louca pra ler.
    Lindo seu blog, tambem tenho umas preciosidades no meu jardim como acerolas goiabas e pokans, rsrs.O que colhemos parece ter outro sabor, não é verdade?!
    beijoss..
    jane.

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