SABOR DE MABOQUE - NDAPANDULA MAMA ÁFRICA

SABOR DE MABOQUE - NDAPANDULA MAMA ÁFRICA

domingo, 26 de junho de 2011

Uma tarde...


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Uma tarde perfeita, céu muito azul e temperatura que se não estimula as glândulas sudoríparas, só pede roupa por pudor.

Uma rede onde balanço sob minha frondosa mangueira, um bem-te-vi ali, uma rolinha aqui, um beija-flor arisco mais além e uma filha que passa perto e diz um oi carinhoso para se fazer notar.

Um Sabor de Maboque brasileiro numa mão e o que nascerá lusitano na outra.

Entre factos que já foram fatos, desporto que um dia foi esporte e surrupiados que são agora surripiados, tento aplacar minha emoção, para não desatinar minha concentração.

Está quase pronto o Sabor de Maboque que breve terei o prazer de estar lançando em Portugal, pela editora Dinalivro, com uma nova capa e pequenas correções ortográficas.
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6 comentários:

  1. A tua sorte é que as «pantorrilhas», que me lembre, nunca aparecem na narrativa. Senão... pagava para ver como é «portugalizavam» o termo :)))))
    :)*

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  2. Com esse calor não apetece mesmo nada!

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  3. Hoje, por aqui estão...35º. O Verão chegou com todo o seu vigor! Aproveito o cair da tarde, para me refrescar com ameixas negras que, acabo de colher de um ameixoeira japonesa que plantei há uns 4 anos.
    Dulce, estou desejoso de "saborear" também, a versão portuguesa do "Sabor a Maboque"!
    Aguardo o seu lançamento.
    Beijos
    JoCa

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  4. Oh Espumante, até me deu vontade de colocar um paragrafo extra por conta das pantorrilhas, mas dei comigo a pensar em lagos e gansos a bicá-las e como não era assim uma coisa muito comum no Bié, ficou descontextualizado....uma pena!
    Naaaammmm...não a do ganso...:)))))*

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  5. Aqui deste lado do equador até nem nos podemos queixar este ano, já que tivemos o outono mais frio dos ultimos 50 anos, mesmo que isso signifique temperaturas rondando os 20 graus!
    :)))

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  6. JoCa meu querido amigo!
    Normalmente convidamos amigos para concertos ou exposições de arte, mas tenho certeza que tu como eu, convidas as tuas visitas para o grande banquete de cores, aromas e sabores do teu quintal. E quando lá há ameixas, ou pitangas, ou mangas, ou folhas de hortelã e mangericão, temos então o prazer supremo de presenteá-los, quase num ato de canibalismo, porque de nós há um pouco em cada um dos frutos ou temperos que plantamos.
    Beijo e até breve no lançamento do Sabor de Maboque lusitano, que com certeza terá muito mais sabor por lá estares.

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