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Hoje recebi
uma mensagem de uma leitora, que me alertava para o fato de alguém ter escrito
num blogue, que eu era moçambicana.
Levada pela
curiosidade, cheguei ao “Blog da Pandinha”, que leu o livro Sabor
de Maboque há algum tempo e neste post recente, apesar de erroneamente me
conferir a nacionalidade moçambicana, me presenteia com algo inusitado.
Ela
cria o que gramaticalmente é chamado de
“figura de estilo”.
Nunca fui boa nessa matéria e não sei se seria uma perífrase, uma catacrese, ou uma
metáfora, mas maboque passa a significar
qualquer pitéu delicioso, com o devido perdão por esta gradação gramatical, que
aqui justifico, porque ela lhe confere não só a equivalência a alguma memória
gustativa deliciosa, mas a associação dela a uma doce lembrança afetiva.
Por analogia
ao que ela leu no livro Sabor de Maboque, descreve uma grande alegria que o
marido lhe deu, ao presenteá-la com
“queijos de minas”, não só pelo sabor, mas pelas lembranças que resgatam de sua memória.
O mais
interessante são os comentários que se seguem, onde várias leitoras do blog,
descrevem seu próprio “maboque”.
ADOREI !!!
Obrigada
Pandinha.
Que na sua
velhice tenha infinitos lindos maboques para recordar!
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