Que bom que ele percorre o mundo, em português e em português é lido, mesmo em terras francesas. A minha leitura foi emocionante,uma espectadora torcendo para que tudo desse certo e tudo chegasse a um final feliz.E fiquei eu feliz por saber, mesmo já sabendo,no transporte dos tempos e espaços,que o final feliz foi o por mim escolhido.
Diz-se muita coisa da alma. Vida eterna é o que mais acertadamente se diz das coisas inanimadas e das coisas subjetivas quando adquirem alma. O Sabor de Maboque em Portugal, serve a Tugas e Retornados, Negros e Gentes dos Balcãs, políticos e professores, porque carrega uma alma própria adquirida de várias vidas pelas quais se balizou a mão da autora. Ao contrário da desconstrução como apresentada em Out of Africa, Dulce Braga constrói seu naturalmente único casamento tal os cisnes num lago, a partir do reprocessamento e refino do primeiro namoro. Submete o casamento a um teste de qualidade trinta e cinco anos depois, através dum olhar terno, sereno, pacífico, decidido e grato pela experiência com seu primeiro namorado devidamente reciclada em milhões de frutos até este momento colhidos, e, em todas as paralaxes até este momento e deste momento em diante inconscientemente experimentadas e a vivenciar pela sempiterna Xinha. Bem Haja!!!!! O FLIP deve estar a encontrar dificuldades na escrita com influências das terras de Santa Maria. Ou vai relendo pela terceira vez. Foi assim comigo. Primeiro descobri a Janis Joplin e só depois vim a reviver as emoções daquele entardecer no Pavilhão com os acordes da Child in Time. Foi foi mesmo o gajo que teria pedido?
Jéjé tens razão, nota-se na escrita da nossa querida Dulce já muita influência de vera cruz, mas o sentido, a profundidade, o drama vividos são bem reais e espelham uma realidade passada na primeira pessoa do singular e do plural ao mesmo tempo. Ela soube emprestar ao texto a aparência da cruel realidade que ocorreu, a qual, para gente de bem, foi ao mesmo tempo uma surpresa e uma traição, a história não deixará de reflectir tudo isto daqui a uns tempos quando esta classe ainda nas franjas do poder for desta para melhor (já lá devia estar!!!), lá chegaremos, e aí a VERDADE falará mais alto, não foi um 'processo' fácil e a Dulce soube conjugar todas as emoções vividas, com pormenor e mestria, o que não se estranha para quem bebeu a água do Bié. E o engraçado é que um Filipe (têm que ser sempre os Filipes...) acabou por arrebatar o coração da bonequinha :-) Gostei imenso. Vamos dissecando ainda o maboque, com prazer. Abraço mano Jejé beijo Dulce
Ainda ontem recebi um mail do Garcia, marista primo do ido gordo Gil, agora na responsa d'um 747 da TAAG, a denunciar a compra do bairro Tambor e parte do Prenda, por uma engraxate do zédu com grandes planos imobiliários pra quem já tem muitas casas. Adivinho a desculpa da tipa quando for chamada a contas: o lombongo mesmo, eu ganhi no B. O. c'os companhia dos tropa qui vo'nta no puto. Os tropa tinha muíto ó lombongo quando vai no puto. Muíto meêEÊesmo qui até perdia ó l'ussuto deles no minha nêfe. K'até fuÍ na xicóla do francês. Vandja só: Ma zizi-coupée dégloutai beaucoup de Zizi des jonnies, par l'heure, là bas, au B. O.. Aux beaux temps du B. O., ma zizi-coupée m'a donnée tout ça. Quel roulage d'argent chez moi. Fosse isso a verdade. Mais!!!!!Pláusivel obter-se desde então, uma remuneração especial dum banco suisso ou francês e por que diabos excluir os ingleses, a troco de engodos enfiados a gerentes. Mas a verdade é que tiram a grana aos mais necessitados, e, insaciáveis tiram deles o chão e o telhado como raramente acontecia nos tempos de estado ultramarino em África.
JeJé só não vê quem não quer...a banda tá cheia de cumbu sujo cuja lavagem até por aqui deixa vestígio mas os pulas fecham os olios tás a veri? Se eles já fecharam aquando da dipanda imagina agora! Só nóis qui vemos?! xé mano, cariatuge nêlis :-) 'inda bem que só nóis entendemo dessa linguagem, num vão nos martelar a cabeça então!! :-)
Jé Porque não seria ele a pedir? Não és o primeiro a dizer que releu o Sabor de Maboque. Já recebi uma meia duzia de mensagens escritas ou por telefone, dizendo que leram com sofreguidão e releram com parcimonia. Bjs de Xinha
mfc Um amigo do Porto mandou-me hoje uma mensagem dizendo que já fez a reserva numa das livrarias, mas que apesar de já estar sendo vendido em Lisboa, só chegará ao Porto, no meio da próxima semana. Obrigada pela sua persistencia.:))
Flip Os nomes de todos os personagens de Sabor de Maboque, com excessão do meu, foram trocados. Isto aconteceu porque quando, depois de quase trinta anos, voltei a contactar com o "Pedro", pediu-me que não usasse o nome verdadeiro dele. Ao reler o livro pronto com nome dele trocado, não fez sentido os outros serem reais. O meu foi mantido, porque quando reli com o meu nome alterado, senti-me roubada de mim. "Filipe" é portanto "maboquiano"!!!:)) Já descobris-te qual dos três primos é o Jéjé? Bjs
Dulce, sou levado a acreditar que ele teria pedido, e que/porque a música estava fora do repertório deles, da banda que só ameaçava tocar e deixou de tocar mais alguma coisa além dos acordes iniciais.
Dulce essa explicação do 'Filipe'... pois, tá bem :-) O JeJé? O João ("Olá Xinha - apelido carinhoso que só João usava..."), acertei? E este trecho(?): " “ Na parede fronteiriça para a porta pela qual entramos, havia uma grande pintura a óleo. Era o retrato de uma freira com roupas escuras e uma cara antiga e de poucos amigos.” - adorei esta tua caracterização :-)
Finalmente, Dulce. Estou cheia de curiosidade. :-)
ResponderExcluirQue bom que ele percorre o mundo, em português e em português é lido, mesmo em terras francesas.
ResponderExcluirA minha leitura foi emocionante,uma espectadora torcendo para que tudo desse certo e tudo chegasse a um final feliz.E fiquei eu feliz por saber, mesmo já sabendo,no transporte dos tempos e espaços,que o final feliz foi o por mim escolhido.
Diz-se muita coisa da alma. Vida eterna é o que mais acertadamente se diz das coisas inanimadas e das coisas subjetivas quando adquirem alma. O Sabor de Maboque em Portugal, serve a Tugas e Retornados, Negros e Gentes dos Balcãs, políticos e professores, porque carrega uma alma própria adquirida de várias vidas pelas quais se balizou a mão da autora. Ao contrário da desconstrução como apresentada em Out of Africa, Dulce Braga constrói seu naturalmente único casamento tal os cisnes num lago, a partir do reprocessamento e refino do primeiro namoro. Submete o casamento a um teste de qualidade trinta e cinco anos depois, através dum olhar terno, sereno, pacífico, decidido e grato pela experiência com seu primeiro namorado devidamente reciclada em milhões de frutos até este momento colhidos, e, em todas as paralaxes até este momento e deste momento em diante inconscientemente experimentadas e a vivenciar pela sempiterna Xinha.
ResponderExcluirBem Haja!!!!!
O FLIP deve estar a encontrar dificuldades na escrita com influências das terras de Santa Maria. Ou vai relendo pela terceira vez. Foi assim comigo. Primeiro descobri a Janis Joplin e só depois vim a reviver as emoções daquele entardecer no Pavilhão com os acordes da Child in Time. Foi foi mesmo o gajo que teria pedido?
No Porto ainda não encontrei.... mas vou encontrar.
ResponderExcluirJéjé
ResponderExcluirtens razão, nota-se na escrita da nossa querida Dulce já muita influência de vera cruz, mas o sentido, a profundidade, o drama vividos são bem reais e espelham uma realidade passada na primeira pessoa do singular e do plural ao mesmo tempo. Ela soube emprestar ao texto a aparência da cruel realidade que ocorreu, a qual, para gente de bem, foi ao mesmo tempo uma surpresa e uma traição, a história não deixará de reflectir tudo isto daqui a uns tempos quando esta classe ainda nas franjas do poder for desta para melhor (já lá devia estar!!!), lá chegaremos, e aí a VERDADE falará mais alto, não foi um 'processo' fácil e a Dulce soube conjugar todas as emoções vividas, com pormenor e mestria, o que não se estranha para quem bebeu a água do Bié.
E o engraçado é que um Filipe (têm que ser sempre os Filipes...) acabou por arrebatar o coração da bonequinha :-)
Gostei imenso.
Vamos dissecando ainda o maboque, com prazer.
Abraço mano Jejé
beijo Dulce
Ainda ontem recebi um mail do Garcia, marista primo do ido gordo Gil, agora na responsa d'um 747 da TAAG, a denunciar a compra do bairro Tambor e parte do Prenda, por uma engraxate do zédu com grandes planos imobiliários pra quem já tem muitas casas.
ResponderExcluirAdivinho a desculpa da tipa quando for chamada a contas: o lombongo mesmo, eu ganhi no B. O. c'os companhia dos tropa qui vo'nta no puto. Os tropa tinha muíto ó lombongo quando vai no puto. Muíto meêEÊesmo qui até perdia ó l'ussuto deles no minha nêfe. K'até fuÍ na xicóla do francês.
Vandja só:
Ma zizi-coupée dégloutai beaucoup de Zizi des jonnies, par l'heure, là bas, au B. O.. Aux beaux temps du B. O., ma zizi-coupée m'a donnée tout ça. Quel roulage d'argent chez moi.
Fosse isso a verdade.
Mais!!!!!Pláusivel obter-se desde então, uma remuneração especial dum banco suisso ou francês e por que diabos excluir os ingleses, a troco de engodos enfiados a gerentes.
Mas a verdade é que tiram a grana aos mais necessitados, e, insaciáveis tiram deles o chão e o telhado como raramente acontecia nos tempos de estado ultramarino em África.
JeJé
ResponderExcluirsó não vê quem não quer...a banda tá cheia de cumbu sujo cuja lavagem até por aqui deixa vestígio mas os pulas fecham os olios tás a veri?
Se eles já fecharam aquando da dipanda imagina agora! Só nóis qui vemos?! xé mano, cariatuge nêlis :-) 'inda bem que só nóis entendemo dessa linguagem, num vão nos martelar a cabeça então!!
:-)
Luisa
ResponderExcluirE eu cheia de espectativa!:)
Clara
ResponderExcluirFeliz me deixa vc, por sabê-la emocionada e envolvida com minhas palavras.Bjs
Jé
ResponderExcluirPorque não seria ele a pedir?
Não és o primeiro a dizer que releu o Sabor de Maboque. Já recebi uma meia duzia de mensagens escritas ou por telefone, dizendo que leram com sofreguidão e releram com parcimonia.
Bjs de Xinha
mfc
ResponderExcluirUm amigo do Porto mandou-me hoje uma mensagem dizendo que já fez a reserva numa das livrarias, mas que apesar de já estar sendo vendido em Lisboa, só chegará ao Porto, no meio da próxima semana. Obrigada pela sua persistencia.:))
Flip
ResponderExcluirOs nomes de todos os personagens de Sabor de Maboque, com excessão do meu, foram trocados. Isto aconteceu porque quando, depois de quase trinta anos, voltei a contactar com o "Pedro", pediu-me que não usasse o nome verdadeiro dele. Ao reler o livro pronto com nome dele trocado, não fez sentido os outros serem reais.
O meu foi mantido, porque quando reli com o meu nome alterado, senti-me roubada de mim.
"Filipe" é portanto "maboquiano"!!!:))
Já descobris-te qual dos três primos é o Jéjé?
Bjs
Dulce,
ResponderExcluirsou levado a acreditar que ele teria pedido, e que/porque a música estava fora do repertório deles, da banda que só ameaçava tocar e deixou de tocar mais alguma coisa além dos acordes iniciais.
Dulce
ResponderExcluiressa explicação do 'Filipe'... pois, tá bem :-)
O JeJé? O João ("Olá Xinha - apelido carinhoso que só João usava..."), acertei?
E este trecho(?): " “ Na parede fronteiriça para a porta pela qual entramos, havia uma grande pintura a óleo. Era o retrato de uma freira com roupas escuras e uma cara antiga e de poucos amigos.” - adorei esta tua caracterização :-)
Flip
ResponderExcluirNa mosca!É o João!
Cheguei a ter pesadelos com aquele rosto.;))
Jé
ResponderExcluirE poucos dos acordes iniciais (gargalhadas)