SABOR DE MABOQUE - NDAPANDULA MAMA ÁFRICA

SABOR DE MABOQUE - NDAPANDULA MAMA ÁFRICA

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Em Terras Lusitanas I

Primeira imagem de minha cria em Lisboa.
No Monumental ao lado de um amigo.
Obrigada Fugidia
pela generosidade, ao me encaixar na sua apertadissima agenda.
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16 comentários:

  1. Finalmente, Dulce. Estou cheia de curiosidade. :-)

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  2. Que bom que ele percorre o mundo, em português e em português é lido, mesmo em terras francesas.
    A minha leitura foi emocionante,uma espectadora torcendo para que tudo desse certo e tudo chegasse a um final feliz.E fiquei eu feliz por saber, mesmo já sabendo,no transporte dos tempos e espaços,que o final feliz foi o por mim escolhido.

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  3. Diz-se muita coisa da alma. Vida eterna é o que mais acertadamente se diz das coisas inanimadas e das coisas subjetivas quando adquirem alma. O Sabor de Maboque em Portugal, serve a Tugas e Retornados, Negros e Gentes dos Balcãs, políticos e professores, porque carrega uma alma própria adquirida de várias vidas pelas quais se balizou a mão da autora. Ao contrário da desconstrução como apresentada em Out of Africa, Dulce Braga constrói seu naturalmente único casamento tal os cisnes num lago, a partir do reprocessamento e refino do primeiro namoro. Submete o casamento a um teste de qualidade trinta e cinco anos depois, através dum olhar terno, sereno, pacífico, decidido e grato pela experiência com seu primeiro namorado devidamente reciclada em milhões de frutos até este momento colhidos, e, em todas as paralaxes até este momento e deste momento em diante inconscientemente experimentadas e a vivenciar pela sempiterna Xinha.
    Bem Haja!!!!!
    O FLIP deve estar a encontrar dificuldades na escrita com influências das terras de Santa Maria. Ou vai relendo pela terceira vez. Foi assim comigo. Primeiro descobri a Janis Joplin e só depois vim a reviver as emoções daquele entardecer no Pavilhão com os acordes da Child in Time. Foi foi mesmo o gajo que teria pedido?

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  4. No Porto ainda não encontrei.... mas vou encontrar.

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  5. Jéjé
    tens razão, nota-se na escrita da nossa querida Dulce já muita influência de vera cruz, mas o sentido, a profundidade, o drama vividos são bem reais e espelham uma realidade passada na primeira pessoa do singular e do plural ao mesmo tempo. Ela soube emprestar ao texto a aparência da cruel realidade que ocorreu, a qual, para gente de bem, foi ao mesmo tempo uma surpresa e uma traição, a história não deixará de reflectir tudo isto daqui a uns tempos quando esta classe ainda nas franjas do poder for desta para melhor (já lá devia estar!!!), lá chegaremos, e aí a VERDADE falará mais alto, não foi um 'processo' fácil e a Dulce soube conjugar todas as emoções vividas, com pormenor e mestria, o que não se estranha para quem bebeu a água do Bié.
    E o engraçado é que um Filipe (têm que ser sempre os Filipes...) acabou por arrebatar o coração da bonequinha :-)
    Gostei imenso.
    Vamos dissecando ainda o maboque, com prazer.
    Abraço mano Jejé
    beijo Dulce

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  6. Ainda ontem recebi um mail do Garcia, marista primo do ido gordo Gil, agora na responsa d'um 747 da TAAG, a denunciar a compra do bairro Tambor e parte do Prenda, por uma engraxate do zédu com grandes planos imobiliários pra quem já tem muitas casas.
    Adivinho a desculpa da tipa quando for chamada a contas: o lombongo mesmo, eu ganhi no B. O. c'os companhia dos tropa qui vo'nta no puto. Os tropa tinha muíto ó lombongo quando vai no puto. Muíto meêEÊesmo qui até perdia ó l'ussuto deles no minha nêfe. K'até fuÍ na xicóla do francês.
    Vandja só:
    Ma zizi-coupée dégloutai beaucoup de Zizi des jonnies, par l'heure, là bas, au B. O.. Aux beaux temps du B. O., ma zizi-coupée m'a donnée tout ça. Quel roulage d'argent chez moi.
    Fosse isso a verdade.
    Mais!!!!!Pláusivel obter-se desde então, uma remuneração especial dum banco suisso ou francês e por que diabos excluir os ingleses, a troco de engodos enfiados a gerentes.
    Mas a verdade é que tiram a grana aos mais necessitados, e, insaciáveis tiram deles o chão e o telhado como raramente acontecia nos tempos de estado ultramarino em África.

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  7. JeJé
    só não vê quem não quer...a banda tá cheia de cumbu sujo cuja lavagem até por aqui deixa vestígio mas os pulas fecham os olios tás a veri?
    Se eles já fecharam aquando da dipanda imagina agora! Só nóis qui vemos?! xé mano, cariatuge nêlis :-) 'inda bem que só nóis entendemo dessa linguagem, num vão nos martelar a cabeça então!!
    :-)

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  8. Clara
    Feliz me deixa vc, por sabê-la emocionada e envolvida com minhas palavras.Bjs

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  9. Porque não seria ele a pedir?
    Não és o primeiro a dizer que releu o Sabor de Maboque. Já recebi uma meia duzia de mensagens escritas ou por telefone, dizendo que leram com sofreguidão e releram com parcimonia.
    Bjs de Xinha

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  10. mfc
    Um amigo do Porto mandou-me hoje uma mensagem dizendo que já fez a reserva numa das livrarias, mas que apesar de já estar sendo vendido em Lisboa, só chegará ao Porto, no meio da próxima semana. Obrigada pela sua persistencia.:))

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  11. Flip
    Os nomes de todos os personagens de Sabor de Maboque, com excessão do meu, foram trocados. Isto aconteceu porque quando, depois de quase trinta anos, voltei a contactar com o "Pedro", pediu-me que não usasse o nome verdadeiro dele. Ao reler o livro pronto com nome dele trocado, não fez sentido os outros serem reais.
    O meu foi mantido, porque quando reli com o meu nome alterado, senti-me roubada de mim.
    "Filipe" é portanto "maboquiano"!!!:))
    Já descobris-te qual dos três primos é o Jéjé?
    Bjs

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  12. Dulce,
    sou levado a acreditar que ele teria pedido, e que/porque a música estava fora do repertório deles, da banda que só ameaçava tocar e deixou de tocar mais alguma coisa além dos acordes iniciais.

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  13. Dulce
    essa explicação do 'Filipe'... pois, tá bem :-)
    O JeJé? O João ("Olá Xinha - apelido carinhoso que só João usava..."), acertei?
    E este trecho(?): " “ Na parede fronteiriça para a porta pela qual entramos, havia uma grande pintura a óleo. Era o retrato de uma freira com roupas escuras e uma cara antiga e de poucos amigos.” - adorei esta tua caracterização :-)

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  14. Flip
    Na mosca!É o João!
    Cheguei a ter pesadelos com aquele rosto.;))

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  15. E poucos dos acordes iniciais (gargalhadas)

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