Ok, estou viva, mas não inteira.
Todo o mundo tem um "calcanhar de Aquiles". O meu é a região lombar.
Lombalgias, são sempre o fruto da somatização de períodos extremamente tensos de minha vida. Assim não poderia ser diferente desta vez.
Em casa, enquanto me preparava para a entrevista, mesmo depois de alguns exercícios de respiração para relaxar, umas pontadinhas velhas conhecidas, já anteviam as sessões de acunpultura a que teria que me submeter nos dias subsequentes, mas a indecisão da roupa que deveria usar, maquiagem, sapatos, brincos, anéis e pasmem até o perfume, desviaram minha atenção.
Enfim pronta, me dei conta que estava exatamente como num dia qualquer de trabalho o que me deixou mais à vontade e segura quanto à aparência.
No caminho entre a minha casa e o Shopping Center patrocinador do programa de TV, onde haveria de ser gravada a entrevista, tentava presumir quais seriam as perguntas e como deveria respondê-las.
Depois dos primeiros ensaios nesse sentido, percebi que aquilo me agoniava e me desmemoriava, quase não me lembrando mais do nome da minha cria.
Resolvi parar com aquele exercício de adivinhação e imaginar como seria o estúdio, que de acordo com o que a produtora do programa me havia falado, estaria montado num terraço externo de uma ala recém construída, do mais antigo e mais frequentado shopping de Campinas. Pelo menos seria ao ar livre, o que me dava um certo alento, uma vez que não consigo sentir-me agradavelmente confortável nessas áreas fechadas de comércio.
Todo o mundo tem um "calcanhar de Aquiles". O meu é a região lombar.
Lombalgias, são sempre o fruto da somatização de períodos extremamente tensos de minha vida. Assim não poderia ser diferente desta vez.
Em casa, enquanto me preparava para a entrevista, mesmo depois de alguns exercícios de respiração para relaxar, umas pontadinhas velhas conhecidas, já anteviam as sessões de acunpultura a que teria que me submeter nos dias subsequentes, mas a indecisão da roupa que deveria usar, maquiagem, sapatos, brincos, anéis e pasmem até o perfume, desviaram minha atenção.
Enfim pronta, me dei conta que estava exatamente como num dia qualquer de trabalho o que me deixou mais à vontade e segura quanto à aparência.
No caminho entre a minha casa e o Shopping Center patrocinador do programa de TV, onde haveria de ser gravada a entrevista, tentava presumir quais seriam as perguntas e como deveria respondê-las.
Depois dos primeiros ensaios nesse sentido, percebi que aquilo me agoniava e me desmemoriava, quase não me lembrando mais do nome da minha cria.
Resolvi parar com aquele exercício de adivinhação e imaginar como seria o estúdio, que de acordo com o que a produtora do programa me havia falado, estaria montado num terraço externo de uma ala recém construída, do mais antigo e mais frequentado shopping de Campinas. Pelo menos seria ao ar livre, o que me dava um certo alento, uma vez que não consigo sentir-me agradavelmente confortável nessas áreas fechadas de comércio.
Às 13:50h, dez minutos antes da hora marcada parei o carro no bolsão próximo à zona onde seria o encontro e liguei para o celular da produtora como havíamos combinado.
-Alô?
-Oi Carol, Dulce Braga, tudo bem?
-Tudo. Estamos esperando você na praça de alimentação.
-Está bem. Estou no estacionamento, já encontro com vocês aí. Tchau.
Quando entrei na praça de alimentação e fiz os primeiros 30° graus de rastreamento visual, não pude acreditar no que via: O ESTUDIO ESTAVA MONTADO NA PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO EM PLENO HORÁRIO DE ALMOÇO, sendo observado por inúmeros curiosos.
Bom...não queiram saber o que foi inquirido e o que foi respondido, porque minha amnésia nervosa não permitirá que os satisfaça. Eu também só saberei quando a entrevista for ao ar.
-Alô?
-Oi Carol, Dulce Braga, tudo bem?
-Tudo. Estamos esperando você na praça de alimentação.
-Está bem. Estou no estacionamento, já encontro com vocês aí. Tchau.
Quando entrei na praça de alimentação e fiz os primeiros 30° graus de rastreamento visual, não pude acreditar no que via: O ESTUDIO ESTAVA MONTADO NA PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO EM PLENO HORÁRIO DE ALMOÇO, sendo observado por inúmeros curiosos.
Bom...não queiram saber o que foi inquirido e o que foi respondido, porque minha amnésia nervosa não permitirá que os satisfaça. Eu também só saberei quando a entrevista for ao ar.
.......
Justo nesse dia não almocei lá!
ResponderExcluirIrene
Dulce
ResponderExcluirVi você hoje na revista Metropole. O livro está maaaaraaaaviiiilhooosoooo!!! Parabéns. Com a imprensa do seu lado, isso vai decolar.
bj
LMJ
enfim Dulce, pena que não estive aí para te dar uma ajudinha, na mesa do lado artilharia um painel tal de cocktails para ti e para a entrevistadora que o programa seria para lá de descontraído, sem franja alguma de stress ou rigidez, com uma jingubita cheia de jindungo para soltar a língua ainda mais etc etc...parece que estou a ver as duas bem estendidas nos sofás ou nas poltronas coiso e tal, numa de alto relax, atrás de um vem outro, enfim...avisa-me com antecedência para a próxima :-)))
ResponderExcluiró JeJé tás aonde?
:-) Viv'ó SLB, 4 ever
Sabor de Maboque?!!!!!
ResponderExcluirAh Vó Yo, pergunte-se ao Albano Véi o que se pode expressar ao dizer-se aAÀÁvóòiô se é que entenderam a entonação.
Existem outras.
Aqui, neste momento, só a entonção descrita interessa.
Sem sombra de dúvida, um daqueles livros imunes ao princípio da aviação. Já decolou e só sobe.
E, seguindo a prova de Dali para existir deus, ... quem mais seria capaz de construir tão imenso e tão lindo lindo telhado sem uma viga nem uma coluna sequer sem que caia sobre nós, Sabor de Maboque só ganhará alturas. Até ao derradeiro instante da e de cada exisência seu conteúdo será um dos juízes, qui sait-il, o finau, o finau da última palávra, o dono do veredicto.
Leiam, "o segundo sexo" de Simone de Beauvoir, hoje, e será impossível conterem o riso de tamanha confusão de palávras ao léu. E ainda há mulheres que duvidam de Sartre tê-la usado e abusado de tudo dela sem a mínima utilidade.
Sabor de Maboque jamais aterrissará.
Just a Kiss, Xinha.
Onde estou?
ResponderExcluirA culpa é duma harpa bem tocada, ontem, à frente dum contra-filé acebolado e folhas de rúcula, entre as 21:00 e as 01:00.
Flip,
e, qualquer semelhança com a Festa Literária Internacional de Paraty, ao se passear por teu Blog deixa de ser mera coincidência, como as primeiras palávras balbuciadas por Stevie Wonder, eu ainda estou por saber onde estive. Sei que sou. O que sou... pôrra!!!!! Descartes a uma hora dessas, Pá.
Gostaria de estar neste momento naquele lugarzinho que desconfio ser CATIVO, no ninho da Águia. Aquele da foto com a faixa/Cache-Col da Comuna Golbal a assinalar para as galáxias BENFICA ou na foto em que apareces só. Nos Maristas já desconfiava que terias só filhos Homens. De Kiculungo só se poderia esperar bons Espartanos. O predomínio da realidade sobre a predominância da oratória do líder da Grécia cujo nome me foge, agora, lá pro Peleponeso.
Agora, estava pra ir provar um vinho artesanal, mas acho que vou passar em casa da Lúcia, que e onde, com umas sardas a pintar por baixo dos olhos faz-me acreditar tár eu na infância a experimentar o desconhecido enquando esperaríamos a Dulce aparecer no Faustão.
Tás a bêr?
Já tô atrasado pra ir ter com a Lúcia.
Acabei de tomar um café e uma boa de medronho com o marrão do mêrremão, de matabicho. Matabicho a querer dizer café da manhã.
Flip, tô sóbrio. Juro-te, Pá.
Se te lembras da Child in Time e escutares Noir Désir de trinta e cinco anos depois, em espaços físicos de continentes opostos e duas ou três gerações posteriores, mais novas, sem a mínima proximidade das pessoas envolvidas, sentirás as mesmas notas musicais em verás arranjos originais, desconfiarás duma mesma catárse compulsória, para um mesmo Sabor de Maboque, redondinho.
Sabes o que é redondinho, por aqui?
Na Mucha.
Ok... aguardando ansiosa ;-)
ResponderExcluirBoa semana, boa recuperação :-)
Pois bem, você fez da palavra "escrita" a sua melhor ferramenta e com distinção apresentou-a para nós, trazendo-a em forma de livro " Sabor de Maboque"- Você é assim, ao mesmo tempo que tem uma facilidade em se dirigir aqueles que a conhecem, de outro lado, não se sente a vontade se o destinatário é anônimo... Mas, e o livro ? Ah, quando você o escreveu pensou e identificou o leitor ... Daí a espontaneidade...Tranquila, minha amiga e comadre ... Você quer nos contar como tudo aconteceu... E muitos precisam saber que aconteceu !!! Não perderei a entrevista que tenho certeza foi brilhante... Avise ao Tio em Portugal...beijos, Lígia
ResponderExcluirXinha,
ResponderExcluirao voltar de um Casal Garcia com a Lúcia dei com teu Tio devorando maboques. Poucos instantes depois, outro Tio confessou estar a devorar naquele preciso momento Maboques de raízes milenares sem nunca os ter visto. Mas sabemos serem Daqueles de chicalas de terra tão árida que os rizomas beiram o centro da terra. + ou - como quando pude ir ver Rick Wakeman ao vivo em Sampa levado pelo Braga, Alberto e sua gargalhada ao olharmos uma despassarada perdida, da qual minha carência se apaixonaria se eu tivesse deixado de seguir o estado d'espírito alegre. Assim parece a intensidade agri diluir-se timidamente no predomínio do doce. Sem atritos. Sem rupturas. A doçura de saber quão forte a palávra é na desmistificação de nossas aflições.
Mas você está muito chique, Dona Dulce Braga!!!
ResponderExcluirViajei desde há pouco até agora pelo You Tube, nas magias de Merlym, Ashes to Ashes e Life on Mars. Conheci mais um pouco do David Bowie e descobri de quão lindas mulheres ele se faz acompanhar. Quanta sabedoria acompanha suas entrevistas.
ResponderExcluirA que variedades de sabores e maboques nos pode levar Sabor de Maboques depois de há 15, mais de quinze dias ter deglutido cada palávra. Palavra!!!!! Devorado cada gomo.
Valeu Xinha!!!!!!!!!!!!
Bom, vou deixar passar o frenesi... e depois comento
ResponderExcluir:)
É uma fase muito agitada, de muito nervosismo, mas certamente compensadora, Dulce. Verá que recupera logo, logo. :-D
ResponderExcluirAinda bem Irene!:P
ResponderExcluirbjs
Obrigada LMJ.
ResponderExcluirAmém para a decolagem!
Bjs
AH Flip, foi uma pena mesmo! Tenho certeza que teria navegado por águas bem mais faceis!:))))
ResponderExcluirJé
ResponderExcluirQue teus vaticínios se concretizem! Não tenho tido tempo, mas logo, logo ligarei para o Mota, para agendar no Gea.
Bjs
Obrigada Fugidia:)
ResponderExcluirBjs
Acertou amiga, comadre Ligia
ResponderExcluirEscrevi para a Gabi e Marcelo! O objetivo eram eles. Agora vc entende?
Jé
ResponderExcluirQuero muito saber o que o tio achou!
Espumante
ResponderExcluirNão gosta de frenesi?!?!? :)))
Luisa
ResponderExcluirEstou quase pronta pra outra...e ainda bem porque quinta feira tem mais!
bjs
Du
ResponderExcluirChiquérrima...mas com dor de barriga...KKKK