SABOR DE MABOQUE - NDAPANDULA MAMA ÁFRICA

SABOR DE MABOQUE - NDAPANDULA MAMA ÁFRICA

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Imprensa V

Jornal de Itatiba


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Primeira critica vinda de outra cidade e de alguém que não conheço.
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16 comentários:

  1. Dulce,

    A mesma família, o mesmo lugar, os mesmos amigos, os mesmos momentos de alegrias, de amores e de tristezas, marcadas pelas mesma tragédia. Tocou-me fundo cada página lida que no seu comjunto fizeram do Sabor de Maboque uma reprise de um filme. A película que vivi novamente em alguma horas, obrigou-me a debulhar as folhas do livro como nunca dantes, pelo motivo especial de ter degustado e partilhado ativamente de cada pedaço da tua infancia e da tua adolescência, com um sabor único a teu lado, onde pude presenciar o teu crescimento, o teu desabrochar de menina boneca, que ao som de acordes e bonitas baladas, contribuia para que os teus sonhos e os teus sentimentos fossem sempre verdadeiros e francos, especialmente quando como iniciante, dedicavas os teus primeiros carinhos com um encanto especial, de quem não titubiava em saber o que queria e desejava.
    Vejo no Sabor de Maboque a mesma candura dos acordes do meu violão nas noites silenciosas em que a musa eras tu, que nos encantavas a todos e em especial aquele que nos convidava para tocar as melhores melodias que te pudessem tocar o coração e fazer-te crescer, a ponto de um dia colocares no papel os melhores momentos de um passado que ainda nos faz sonhar e crescer, não pelo que nos proporcionou a família, mas concretamente pelos valores que nos deixaram os nossos maiores professores os nossos pais, Luis, Francisco, Álvaro, Deolinda, Hermínia e Amália, aquem devemos o exemplo e as conquistas que sempre nos hão-de orgulhar. Recebe os meus sinceros parabéns pela tua inciativa e o sucesso que já é o Sabor de Maboque

    Carlos Alberto Martins Tavares

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  2. Priminho
    Obrigada, pelas lindas palavras e pelo emprestimo do doce personagem Alberto.
    Bjs

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  3. Nostalgia?
    Só percebi agora, desde Itatiba.
    Como canta Marisa em Oh Gente da Minha Terra:
    ...Agora que eu percebi,
    Esta tristeza que trago
    Foi de Vós que recebi...

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  4. Dulce
    que bom, o Sabor do Maboque tá circulando, voando a uma velocidade estontante ...Aqui ainda não chegou hein!!! Continuamos a aguardar grrrrrrr...
    :-) beijinho

    JeJé
    é bem como a Marisa invoca, mas há um misto transcontinental em nós, um duplo ser e estar que é só nossa característica, e adaptamo-nos às duas realidades sendo ou pertencendo a elas, simultaneamente. Como costumo dizer, tanto varro uma funjada e danço uma rebita como paro e interiorizo o toque de um fado, é o sangue lusitano a correr cá dentro...curiosa a nossa condição e vivência, afinal como dizia o grande ateniense Sócrates, somos cidadãos do mundo
    aquele abraço

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  5. Não imaginas a delicia que é agora a cada telefonema, ou mensagem escrita que recebo do pós leitura. Os(as) leitores(as) têm descoberto sentimentos e emoções que eu não imaginava desvendáveis através das minhas palavras.
    bjs

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  6. Flip
    Disseste bem: "estonteante"!
    Nos ultimos dias, por vezes tenho me sentido um peão depois que soltamos a corda.
    Ontem a editora (brasileira) me ligou dizendo que o livro já foi desembaraçado da alfandega em Lisboa e dentro de uma semana, a Dinalivros(Lisboa e Porto) já o estará comercializando e distribuindo pelas outras livrarias.
    Só mais um pouquinho de paciencia.
    Flip, ganhei essa parada da transcontinalidade:
    "...tanto varro uma funjada e danço uma rebita como paro e interiorizo o toque de um fado" e ainda como uma feijoada e danço um samba (faço aula e tudo).:)))
    Bjs

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  7. Xinha,
    quando começares a pensar em aulas pr'aprender a te guiares pelos astros e por sinais, pára no primeiro amarelo que aparecer. Além de te sujeitares a multas, se resolveres parar só quando o vermelho aparecer pode ser que o calor já seja o da galeria onde figuram Alvares de Azevedo, Gregório de Matos, Manuel Maria Barbosa do Bocage, Karl Marx e todos os demais que, à excepção de Karl Marx, trocaram a família pelos prazeres vãos. Cartas da filha de Karl Marx atestam um tal Amor entre os pais, na velhice, ambos doentes, em casa, cada doente em seu quarto, que ao menor indício de vigor Ele corria pra Ela e passavam o dia numa alegria que só na infância experimentamos.
    FLIP,
    isso de tardar a aparecer o livro cheira-me a boing que levaria armamento pra UNITA e retornaria com refugiados. Compradas as passagens o voo foi parar em Luanda, o MPLA pegou o equipamento e os refugiados... foi a última vez que vi o Altino Bongo Saparalo.
    Pode haver gajos a vender o mesmo livro duas três e quatro vezes, será??????????????
    Paranóia dessa pooooooooóóóóóóOÓde!

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  8. JeJé
    parece que estou a ver o livro nas mãos das altas esferas mplistas e uma decisão a pairar no ar 'convide-se a autora para uma semana no Bié a fim de o II Tomo ser preparado. E pode trazer ajudantes. Comunique-se'.
    :-) hein? Lá teríamos que fazer companhia à mana Dulce, a quem proporcionaríamos, para matar saudades, uma caça aos gambuzinos em plena Nharea :-))

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  9. Não deixarei chegar nem ao amarelo!
    Paranoia dessa pode não!! É só a burocracia portuguesa...:(

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  10. Flip
    Caçar gambuzinos na Nharea...não consigo para de rir...:)))

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  11. Já imaginaste uma viagem à borla, à grande e à francesa, em círculos intelectuais perdulários, guiados pelo direito com base nos costumes e política de duzentas proteses mecânicas por cada concessão a petroleira tendo por garantia "La Loi des Droits Acquis" de La Salle em plena tomada da bastilha e todas as atualizações até hoje, 300 anos. No Brasil existe uma média de cinco medidas provisórias por dia, há quem diga 10. Fosse 01 e teríamos 109.500 adendos inúteis só neste país e no que diz respeito a direitos adquiridos. GLS devem ter consumido um número maior de leis e vir a consumir outro tanto.
    Em Luanda, Xinha usufruiria do status de dona do maior sultanato das galáxias.
    Status Rubro.
    Um Sultão de quilate, mede as visitas pelo trato que cada uma exibe com as mulheres do seu serralho. Elas aprimoram-se permanentemente na arte de bem servir visando que seu amado alcance o mais alto nível na arte de bem receber, parte integrante da arte do poder. Nada a ver com a arte da guerra. Cada uma destas duas artes está em pontos opostos, um em cada extremidade da reta de um número de pontos infinito.
    When The Eagles Gather ambienta-se na indústria de armamentos, mas é lindo, e, faz reinar uma Dulce dolce, doce, dulcíssima...
    Nós vamo-nos reunir em Luanda. Deixa a Nhareia de lado, por enquanto. Meu Pai está a entrar em divergência com o Gociante Patissa a respeito daquele nome, do hipopótamo, do lobo ou seja, esse "II Tomo" exigirá considerações adicionais sobre o Umbundo, já que sinto propriedade, serenidade, e fluidez na memória linguística de meu Pai. E nem faz questão de ir pra Luanda desta vez, se é que me COMPReNDES.
    Depois da caça aos gambuzinos, "rapidamente e em fôrça" pra Luanda, uma rebita com todos os direitos adquiridos pela mulher a trazerem-nos de volta a moda das festas dos grandes mercadores anteriores aos descobrimentos. Mercadores, comerciantes e vendedores sem vínculo empregatício a proclamarem o apocalipse do trabalho, sempre foram e serão quem corrompe e faz corroer qualquer ordem estabelecida e acomodada. Reza a história de Veneza próximamente anterior ao caminho marítimo para a Índia, que a festa mais mais para qualquer mercador evidenciar status era quando ele conseguia por vários dias, a título de olimpíada esparramar jóias num salão com papas entre os convidados, colocar prostitutas como se se tratasse duma matilha, e, no meio, alguns serviçais machos a procurarem copular o maior número de vezes de forma a impedir que elas catassem o maior número de jóias.
    Atualizando as variáveis, freud avaliza que sexo é pra prazer, e, mercadores, hoje somos todos. A imagem e a sua venda com ou sem alma faz o mundo rodar.
    Mas nunca nenhum sultão que tivesse feito uso indevido e indevidamente cuidado de seu serralho deixou prole que usufruisse do que o sultanato poderia oferecer de bom.
    Nunca vi meu Pai segurar um livro do jeito que segura o Sabor de Maboque. Hoje, a observação foi que bem lhe parecia estar a sentir muito espaço dedicado ao... namorado. Aliás, será que ele já apareceu por aqui?
    Lembras-te dele Flip. Um Gajo Porreiro. Foi na casa dele que escutei pela primeira vez Cat Stevens, Sons Exotéricos, e o Venham Mais Cinco que nos decepcionou.
    Enquanto os gambuzinos esperam,
    vou dormir.

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  12. Jejé
    pois vai cubar mermão, descansa essa cabecinha pensadora que eu vou recapitular essas coesas lá dos venezianos, será que o tal mercador colocava os serviçais na praça de São Marcos para o dito efeito? Agora que falaste nisso vou também rever as fotografias e apurar vestígios desse feito que terá caído em desuso por razões estranhas...

    ó Dulce, princesa, não esqueças de levar uma cestinha ou um saquinho para guardar os gambuzinos, são raros, só na Nharea existem com olhos cor de pacaça :-)))

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  13. Vou ter que ter dois dedos de prosa ao vivo com o tio.:)

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  14. Flip
    Já está tudo providenciado. E vcs que não me digam depois, que não os acharam!:))

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  15. Flip,
    aqui, os políticos substituem os antigos mercadores de Veneza. No início das noites de Brasília, em Julho de 1976, vi manadas de vacas e GLS's maiores que as manadas da fazenda da Calucinga, fosse o hotel de uma ou de cinco estrêlas.
    Hoje o serviço sofisticou-se, mas popularizou-se também. Políticos de vilarejos teem aparecido nas medias em processos sempre muito mal conduzidos. Existem livros sobre estes indícios. Nunca perdi tempo com esse tipo de leitura, porque política jamais deveria ser uma profissão, muito menos, remunerada como é.
    Já os contos de Veneza é um livro daquela coleções de bolso, muito bem traduzido, aqui vendido sob o título "Carne e Pedra".
    Uma leitura necessária a arquitetos e demais doutores em exatas ou humanidades.

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  16. Dulce

    Não sei se alguem já comentou , mas lendo o que o seu primo Carlos Tavares escreveu sobre filme , película , acho que o teu livro daria um ótimo roteiro , eu já estou pensando nisso,como apaixonado pela telona e cinegrafista amador, penso em trabalhar na produção ,viajei demais?????
    Eduardo Coelho

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