Desculpe meu sumiço. Estava me refazendo da quantidade e intensidade de emoções dos últimos dias. Bom, mas deixa lhe contar o que me aconteceu depois. Onde eu parei mesmo? Ah...lembrei! Aquela fantástica afirmação ...seu livro está pronto, veio arrematada de outra não menos bombástica:
-Dulce, você já pode vê-lo na vitrine da livraria.
Como estava no carro, mudei minha rota e óbvio que rumei ansiosa para um dos endereços que ela me havia dado. Os quinze minutos que demorei a chegar envolvida num transito que parecia conspirar contra a minha pressa, somados às duas voltas que precisei dar no quarteirão à procura de vaga, pareceu-me uma eternidade. Saí do carro e atravessei a rua para chegar à porta da entrada da livraria, a qual por estar num prédio estreito, não tem uma vitrine frontal e sim duas laterais, ladeando a ampla porta de acesso. Os primeiros segundos lá dentro, foram de pânico. Primeiro porque tive uma cegueira momentânea que não permitiu que enxergasse minha cria em dois dos principais nichos de exposição e depois tive um pouco de dificuldade para me apresentar. Soava-me meio pernóstico dizer: ”- Boa tarde, SOU A AUTORA DE SABOR DE MABOQUE”. Mas você me conhece, respirei fundo e fui ! Após uma calorosa recepção, toda a timidez se dissipou e extremamente excitada fotografei minha cria e assisti embevecida à venda do primeiro exemplar para um desconhecido comprador. Tudo correu muito bem até me despedir. Ao fazer o caminho inverso na direção do carro, tive um acesso de choro convulsivo, que chamou a atenção de todos os que passavam por perto, fazendo com que uma senhora me perguntasse se precisava de ajuda, ao que agradeci e acelerei o passo, para alcançar mais rapidamente a privacidade do habitáculo do carro, sob os olhares curiosos de uma dúzia de pessoas. Você não imagina como me senti entre soluços e lágrimas que me turvavam a visão tentando achar na bolsa um lencinho de papel, para limpar meu rosto manchado de rimel liquefeito pelas lágrimas. Depois deste vexame me aconteceu algo mais incrível ainda! Mas isso eu lhe conto amanhã...AH, já ia me esquecendo, estes são os locais onde a partir de hoje, você pode encontrar a minha cria:
Livraria Pontes-Fone:19-32360943 - rua Dr Quirino,1223
Livro Aberto-Fone:19-32377999 – rua Sacramento, 202
Livraria Pergaminho:Loja 01-rua Bernardino de Campos, 1049 –Fone:19-32367717
Loja 02-rua Bernardino de Campos, 1087- Fone: 19-32341939
Loja 03-rua Dr Quirino, 1335- Fone: 19-32341939
Livraria Cultura:shopping Iguatemi – Fone: 19-37514033 site:http://www.livrariacultura.com.br
Livraria Saraiva:shopping Iguatemi-Fone: 19-32520223
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Way Up Confecções:Fone: 19-32524265/32547000-Av Imp D Tereza Cristina 778
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Teu Tio soube que eu já tinha comprado o livro. Pela primeira vez na minha vida vi-o pedir a mim algo que quisesse de verdade. O que ele gosta, sempre evita demonstrar para que quem esteja próximo possa usufruir do mesmo prazer sem se incomodar com Teu Tio.
ResponderExcluirCoisa de caçula, acho.
Coisa parecida só percebi Nele ao ler o último livro escrito por Pepetela. Dei-lhe um do Saramago, tipo diário, mas nunca o leu inteiro.
Obrigado por isso também.
Dulce
ResponderExcluirfico feliz por ti e que pena não ter estado aí para te emprestar o meu ombro :-)
Dulce
ResponderExcluirApessar de não ser um leitor assiduo , eu tenho algumas obras em minha mente , e te juro foi o unico livro que eu chorei só de ler o prefacio (parabens a Sra. Ana Sampaio) , estou adorando o livro ,me impressiona a sua lembrança de riqueza de detalhes...
parabens amiga escritora
Eduardo Coelho
Dulce, também tive um «baque» quando vi as suas fotografias. Que emoção deve ser encontrar a nossa obra nas prateleiras das livrarias! E quando teremos nós o Sabor de Maboque por cá? :-)
ResponderExcluirDulce querida
ResponderExcluirImagino a emoção e o furacão de lembranças , pensamentos, imagens que lhe passaram pela mente!!
Você já é best seller.
Muitas alegrias e que todas tenham o sabor de Maboque!
Dulce, comprei um livro para meu pai, o "Tio José" e outro pra mim hoje na hora do almoço. Comecei a ler às 15:30h, quando cheguei em casa, só consegui parar agora, à meia-noite quando terminei a última página (tive algumas interrupções para buscar filhos...)! Não sei o que dizer...fiquei muito emocionada! Realmente você guardou toda essa narrativa a sete chaves por muito tempo! Mas eu bem me lembrei das cartas que trocávamos, inclusive com as fotos dos carnavais! Fora o meu sonho que ter ido visitá-la quando ainda estava em Angola, o qual nunca realizei! Lembro-me bem dos dias de angústia do período em que não tivemos notícias da família! E a alegria da chegada de vocês no Brasil! Disso eu me lembro bem!!!Fiquei muito feliz de ser uma pequena figurante em sua história tão cheia de emoções!!! Parabéns. Com todo carinho, Vera "Helena"
ResponderExcluirDulce, PARABÉNSSSSSSSSSSSSSSSSSS!!!!
ResponderExcluirNossa, não imagino vc chorando, soluçando na rua, esta mulher tão forte, séria, segura. Mas depois de ler tantas "palavras" como contos, poemas ao descrever seu livro, vejo que mudou e está mostrando que a vida é para curtir não só trabalhar. Vc sabe que não gosto de ler (infelizmente), mas estou muito curiosa por poder ter em mãos e apreciar esta obra, acredito por ter sido escrita por alguém que conheço e que me ensinou muito e vou ter o prazer de conhecer mais.
Um brinde a esta conquista que a partir de agora pode ser dividida com todos nós!!!
Beijos
Percebo perfeitamente a tua imensa alegria.
ResponderExcluirMais uma vez os meus parabéns.
Jé
ResponderExcluirSó eu tenho que agradecer, não só por me querer ler, como pela colaboração dele avivando-me a memória em várias passagens do livro. Um beijo especial para ele e outro para ti.
Obrigada Flip..ias ter que trocar a camisa encharcada!:))
ResponderExcluirEduardo,sei pela Cris que lês todos os dias, o que me faz ficar muito envaidecida com o teu comentário. A riqueza de detalhes devo-a não só à hibernação em que se encontravam em minha memória, como também à ajuda de alguns familiares e personagens do Sabor de Maboque. Já transmiti, por telefone, o teu elogio à Ana Lia que está viajando e sem internet. Obrigada
ResponderExcluirBjs
Luisa
ResponderExcluirPor mais palavras que nossa riquissima lingua me possa emprestar, a emoção é inexpressável.:)
No começo desta semana o Sabor de Maboque deverá estar atravessando o Atlantico e então "postarei" os endereços onde ele todo gaiteiro estará à sua espera.;))
Oh Luz...obrigada...
ResponderExcluirSoube ontem pela editora que o Sabor de Maboque também vai estar aí em Vitória. Se você o vir aprontando alguma, puxe-lhe as orelhas e me conte, tá!?!?:))
Minha querida "Prima-Vera", obrigada pelo empréstimo da Helena e tenha certeza que você não é uma pequena figurante mas uma grande personagem e a unica tupiniquim que já fazia parte do meu universo adolescente Angolano. Bjs
ResponderExcluirTCHIM...TCHIM...Roberta
ResponderExcluirVou torcer para que o Sabor de Maboque, detone em você o delicioso vicio da leitura. Espero você e sua boneca em Campinas no dia 10!
Bjs
Obrigada mfc por estar comemorando comigo.:))
ResponderExcluirDulce
ResponderExcluirProcure saber aonde e me fala tá?
Beijinhos
Luz
ResponderExcluirVou procurar saber na editora e te digo.
Bjs
Se a nós, leitores, você faz sentir todas essas emoções, como não serão as suas!!!!
ResponderExcluirSó não quero admitir que você chame a isso "vexame", uma coisa tão espontânea e sublime!Mas, como você é danada, deixou mais um suspense, né? REVELA LOGO!!!!
Beijinhos, sempre
Clara,
ResponderExcluirNaquele momento, eu gostaria de ser a "mulher invisivel", para quedar-me por ali olhando, chorando e admirando, sem ninguem perceber!;)