O salão era imenso e não poderia deixar de sê-lo para acomodar as 2000 pessoas que confraternizavam no baile de gala dos formandos de economia e engenharia agrícola.
Homens e mulheres em seus trajes, de gala para os formandos e social para os convidados, circulavam já em grande número por entre as quase duas centenas de mesas, quando cheguei às 23:00h na festa de formatura do meu genro.
As mesas e as cadeiras decoradas em preto, branco e prata eram iluminadas com altos castiçais de velas que se escondiam atrás das cúpulas de pergaminho, deixando escapar uma luz amarelada que contrastava com a iluminação indireta e rubra do resto do ambiente, coadunando em perfeição com os milhares de rosas vermelhas que decoravam as paredes e convidando a dançar na pista que se alojava num dos cantos do salão.
Uma banda ao vivo já animava alguns dançarinos e ao lado do espaço reservado à dança, já se acotovelavam dezenas de pessoas no balcão negro de, calculo eu, 10 metros de comprimento, onde qualquer partícipe podia clamar por uma caipirinha das mais variadas frutas que já se encontravam picadas em enormes taças de vidros dispostas sobre o balcão de forma decorativamente colorida. Em alguns desses recipientes transparentes, vários morangos pareciam ter adquirido energia mecânica, pulando intermitentemente enquanto eram impulsionados pelos movimentos concedidos à água onde boiavam, pela reação provocada pelas pedras de gelo seco que lá eram inseridas a cada quinze minutos.
Dezenas de garçons saçaricavam pelo recinto com bandejas de canapés, salgadinhos, vinho branco gelado, cerveja, água e refrigerantes.
Homens e mulheres em seus trajes, de gala para os formandos e social para os convidados, circulavam já em grande número por entre as quase duas centenas de mesas, quando cheguei às 23:00h na festa de formatura do meu genro.
As mesas e as cadeiras decoradas em preto, branco e prata eram iluminadas com altos castiçais de velas que se escondiam atrás das cúpulas de pergaminho, deixando escapar uma luz amarelada que contrastava com a iluminação indireta e rubra do resto do ambiente, coadunando em perfeição com os milhares de rosas vermelhas que decoravam as paredes e convidando a dançar na pista que se alojava num dos cantos do salão.
Uma banda ao vivo já animava alguns dançarinos e ao lado do espaço reservado à dança, já se acotovelavam dezenas de pessoas no balcão negro de, calculo eu, 10 metros de comprimento, onde qualquer partícipe podia clamar por uma caipirinha das mais variadas frutas que já se encontravam picadas em enormes taças de vidros dispostas sobre o balcão de forma decorativamente colorida. Em alguns desses recipientes transparentes, vários morangos pareciam ter adquirido energia mecânica, pulando intermitentemente enquanto eram impulsionados pelos movimentos concedidos à água onde boiavam, pela reação provocada pelas pedras de gelo seco que lá eram inseridas a cada quinze minutos.
Dezenas de garçons saçaricavam pelo recinto com bandejas de canapés, salgadinhos, vinho branco gelado, cerveja, água e refrigerantes.
Meia hora depois de lá estar, atraída pelo prazer das caipirinhas já estava com uma amiga encostada ao balcão preto aguardando que um dos 30 rapazes e moças preparassem a minha caipiroska de maracujá com limão.
Enquanto eu fazia o pedido, ao meu lado uma moça com uns vinte centímetros a mais que eu já sorria feliz enquanto pegava das mãos do simpático bartender um copo transbordante e colorido.
Antes mesmo de prová-la, levantou o braço e se propunha a desenhar um semicírculo sobre minha cabeça para bater em retirada do balcão, quando seu cotovelo bateu em meu ombro e todo aquela vodka, enriquecida com gelo, pedaços de abacaxi e bastante açúcar, simplesmente passou a fazer parte da decoração do meu penteado.
Sem vocação para Carmem Miranda, o primeiro minuto não foi agradável, mas a festa estava apenas começando e eu não estava disposta a desperdiçá-la.
No banheiro em frente ao espelho, tentando limpar meu cabelo para refazer meu penteado que excepcionalmente naquele dia havia sido confeccionado no cabeleireiro , acabei me conformando com minha má sorte, quando uma jovem formanda de vestido pérola chegou aos prantos com o zíper lateral do seu vestido aberto, deixando-lhe o corpo desnudo da axila até ao quadril.
Às quatro da manhã quando me preparava para sair da festa recebi um abraço apertado e grato da dona do vestido pérola, que enquanto meu cabelo secava ajudei a costurar no próprio corpo e ainda aproveitei para galhofar com o namorado, ao dizer-lhe que no final da festa alguém iria ter que desfazer meu trabalho para que ela pudesse se despir!
Enquanto eu fazia o pedido, ao meu lado uma moça com uns vinte centímetros a mais que eu já sorria feliz enquanto pegava das mãos do simpático bartender um copo transbordante e colorido.
Antes mesmo de prová-la, levantou o braço e se propunha a desenhar um semicírculo sobre minha cabeça para bater em retirada do balcão, quando seu cotovelo bateu em meu ombro e todo aquela vodka, enriquecida com gelo, pedaços de abacaxi e bastante açúcar, simplesmente passou a fazer parte da decoração do meu penteado.
Sem vocação para Carmem Miranda, o primeiro minuto não foi agradável, mas a festa estava apenas começando e eu não estava disposta a desperdiçá-la.
No banheiro em frente ao espelho, tentando limpar meu cabelo para refazer meu penteado que excepcionalmente naquele dia havia sido confeccionado no cabeleireiro , acabei me conformando com minha má sorte, quando uma jovem formanda de vestido pérola chegou aos prantos com o zíper lateral do seu vestido aberto, deixando-lhe o corpo desnudo da axila até ao quadril.
Às quatro da manhã quando me preparava para sair da festa recebi um abraço apertado e grato da dona do vestido pérola, que enquanto meu cabelo secava ajudei a costurar no próprio corpo e ainda aproveitei para galhofar com o namorado, ao dizer-lhe que no final da festa alguém iria ter que desfazer meu trabalho para que ela pudesse se despir!
Dulce
ResponderExcluirNão seria uma frutinha no cabelo que tiraria sua vontade de dançar e seu bom humor!
beijo
Irene
Dulce, uma festa cheia de sobressaltos, felizmente atacados com muito boa disposição. Ficam estas memórias divertidíssimas. E que pena que não tenha fotografado o seu penteado, redesenhado com vodka e abacaxi «à la mode» Carmem Miranda. ;-D
ResponderExcluircompensações que a vida tece...adorava ter presenciado o evento para, com um toque de hair styling highly fashionned te tornar irreconhecivelmente do outro mundo :-)))
ResponderExcluirIrene
ResponderExcluirMas foi por pouco que a maionese não desandou amiga!:))
Beijo
Luísa
ResponderExcluirSe fosse Kiwi eu tinha fotografado e até incorporaria ao figurino, porque combinaria com meu vestido verde!:)))
Um ET Flip?!?! :))))))))))))
ResponderExcluirHum, acho que pagava para ver o seu cabelo à Carmen Mirada (risos abafados) :-D
ResponderExcluir(p. s. o casalinho deve ter tido uma noite... pois... ;-) )
Fugidia
ResponderExcluirEm camera lenta deve ter sido impagável, porque eu fui do ódio à gargalhada em alguns segundos!:)
O casalinho...bom...modéstia à parte, sou ótima costureira...;)))))
Oie! Estou de volta! Quantas novidades!!!!
ResponderExcluirBem, falando deste terrível acontecimento, eu com certeza teria surtado e perderia a festa... e morreria de raiva depois (rsrsrs), mas, não consigo te ver calma e gargalhando com o cabelo todo "melecado", mas acho que depois de ver o desespero da garota e saber que vc poderia ajudar, isso sim fez um bem danado e vc conseguiu respirar mais aliviada... (não foi?!?!?)
Bjos
Ganda noite!Pena não estra lá para ver...
ResponderExcluirOi Rô
ResponderExcluirAntes de me encontrar com a garota eu já estava calminha!:))
beijão
Carlos
ResponderExcluirE que festa que vc perdeu!:))
Calminha, calminha, eu não acredito... Talvés com um planejamento pra se tranquilizar, rsrsrsrs.... Bjos.
ResponderExcluirAcertou Rô
ResponderExcluirUsei todo o ar do salão, em várias e profundas respirações yogues, para não explodir...e deu certo...:)))
bjs