Há dias com depressões centradas a nordeste dos Açores (digo Açores porque dá mais jeito e me é mais familiar…) que provocam uma coisa vulgarmente designada por nuvens (água no estado gasoso). Essas nuvens tapam o sol (fogo em estado gasoso) e daí aos dias sem sol, cinzentos sem ser cinza (salvo em regiões com vulcões em erupção) é um passo. Mas não concordo contigo porque já tive dias cinzentos e não me pareceu que fossem da cor da alma (verdade que nem sei bem de que cor é a alma, mas isso não vem ao caso porque não sou muito dessas coisas). E também não me senti corroído por dor nenhuma, nem deprimido por sentimentos extremes nem agoniado por aí além. Quanto a noites sem fim, lembro-me duma, mas disseram-se depois que tinha bebido umas imperiais e a verdade é que a aurora acabou por aparecer (não, essa era a empregada, aurora, aurora, com minúscula) e trovoadas sem clarão e poços fundos sem eco…. Hummm… qualquer coisa me impele para a Adriana Calcanhoto, acho que se ela ler o teu post faz uma canção do tipo «avião sem asa». É só dar-lhe para ali :) Guardei, deliberadamente a saliva de fel para o fim. Não me sai nada… não consigo dizer uma chalaça de jeito. Nada. É uma expressão tão cinzenta que não me ocorre dizer mais nada. Devo ter tido um ataque de bílis, sei lá… Vai beber uma caipirosca, anda :)*
Há dias com depressões centradas a nordeste dos Açores (digo Açores porque dá mais jeito e me é mais familiar…) que provocam uma coisa vulgarmente designada por nuvens (água no estado gasoso). Essas nuvens tapam o sol (fogo em estado gasoso) e daí aos dias sem sol, cinzentos sem ser cinza (salvo em regiões com vulcões em erupção) é um passo. Mas não concordo contigo porque já tive dias cinzentos e não me pareceu que fossem da cor da alma (verdade que nem sei bem de que cor é a alma, mas isso não vem ao caso porque não sou muito dessas coisas). E também não me senti corroído por dor nenhuma, nem deprimido por sentimentos extremes nem agoniado por aí além. Quanto a noites sem fim, lembro-me duma, mas disseram-se depois que tinha bebido umas imperiais e a verdade é que a aurora acabou por aparecer (não, essa era a empregada, aurora, aurora, com minúscula) e trovoadas sem clarão e poços fundos sem eco…. Hummm… qualquer coisa me impele para a Adriana Calcanhoto, acho que se ela ler o teu post faz uma canção do tipo «avião sem asa». É só dar-lhe para ali :)
ResponderExcluirGuardei, deliberadamente a saliva de fel para o fim. Não me sai nada… não consigo dizer uma chalaça de jeito. Nada. É uma expressão tão cinzenta que não me ocorre dizer mais nada. Devo ter tido um ataque de bílis, sei lá…
Vai beber uma caipirosca, anda
:)*
Oi, de novo. Brincadeiras à parte, o poema está lindo. :)*
ResponderExcluirHá dias amargos!
ResponderExcluirE assim damos valor aos outros dias...