SABOR DE MABOQUE - NDAPANDULA MAMA ÁFRICA

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sexta-feira, 10 de julho de 2009

Kimbo

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KIMBO (aldeia)


Umbundu, lingua Bantu, falada pelo grupo etnoliguístico ovimbundo.

A lingua da minha aldeia e uma das mais faladas em Angola.


PS: Ndapandula (obrigada) Patricia, pela foto.

7 comentários:

  1. O formato do Kimbo fotografado aproxima-se daqueles existentes à época dos golpes de estado em Portugal, entre 1974 e 1975.
    O formato espontâneo tinha de duas a sete ou oito cubatas escondidas, camufladas no meio da mata. Mesmo em Kimbos de um mesmo grupo familiar, cada núcleo(matriz, Mãe & Pai) mantinha suas cubatas a distâncias suficientes e necessárias a privacidade.

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  2. Tens razão essa foto foi tirada perto do Kuito no ano passado.

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  3. Não. Não me mandes cartas carregadas de novidades, que só me fazem saúdades. Não quero ver fotografias, vidios. Não. Manda-me maboques. Desses rasteiros da anhara. Olha, para não virem sózinhos e tristes junta-lhes lomuinhos do rio, cunlacunlas da chicala, loengos e loxas da mata. Se estivares triste escolhe como portador um negro iavalo. Se estiveres alegre o chiquengue mais barulhento que encontrares nesse belo planalto.

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  4. Anônimo
    Manda passar por aqui e deixar um pouco de cada... :))
    bj

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  5. Como se cantava no "QUIMBO"...

    Ena Kuetu, tu ioleli
    Ena Kuetu, tu ioleli
    Dulce ieto wapossoka
    Tuapandula!

    (desculpa meu umbundo)

    bj

    Midá

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  6. Midá
    Que memória prodigiosa. Meu umbundo não é nada mehor que o teu. Para o pouco que usei no livro contei com a preciosa ajuda de rapaz angolano estudante de lingustica e que como ele diz "mamou" umbundo do seio da mãe.
    bjs

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  7. No seio de uma mãe qualquer mamam-se muito mais registros, dos quais só os genes têm "consciência", "conhecimento" ou carregam arquivados em sua memória. O meio também nos passa uma infinidade de registros sem nos darmos conta ou termos consciência. Temos o privilégio de portarmos cultura negra desde suas fontes mais puras e raízes mais milenares.
    JJMT

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