Para amigos que por falta de tempo ou desejo não acessam blogues, mandei uma mensagem com o mesmo conteúdo e no mesmo dia do post Capa/Sabor deMaboque.
Recebi dezenas de respostas maravilhosas.
Hoje usarei uma delas, para através da sua publicação neste blog, agradecer a todos.Obrigada pela generosidade e incentivo, e confesso que depois de vossas indescritíveis mensagens, através dos comentários no blog, por telefone e por email, a ansiedade pela espera do dia do lançamento foi suplantada pelo receio de que o conteúdo da minha obra não esteja à altura da inteligência e sensibilidade de vocês.
Obrigada Claudia e Duka por permitirem que publique sua mensagem:
“Querida,
Porque tenho a estranha sensação de que eu já tinha visto esta capa , sua cria, como você bem colocou ?
Quando você me contou sobre o livro, eu imaginei aquele magnífico pôr-do-sol africano, exatamente naquelas cores, cheias de vida, amarelo e vermelho, as cores do calor, do fogo e da morte. O final de um dia longo e quente, o toque de recolher depois da batalha, a volta para casa ou para dentro de si. A espera do anoitecer. A promessa do descanso, o reunir de forças para mais um dia de luta. O descanso embrionário do novo dia, da nova vida.Talvez tenha sido esse anoitecer em Angola, perfumado pelo sabor de maboque, que inflou sua alma e a fez abandonar as lembranças mais queridas. Mas, por muito tempo, você precisou enfrentar aquelas que você queria sufocar. Então, aos poucos, como boa guerreira, você descobriu que, para vencê-las, teria que trazê-las para a luz. E assim você fez. Agora, após essa gestação tão sofrida, você nos presenteia com "Sabor de Maboque". E olha que presente, porque ele é, acima de tudo, o troféu da sua vitória. A prova incontestável de sua libertação de um passado que tanto a angustiava. É preciso muita coragem, querida, para desnudar a alma . Ela é nosso refúgio secreto, onde podemos e somos nós mesmos. É preciso ser forte para arejar esse espaço, abri-lo a todos os olhos e pensamentos. A toda crítica. É preciso muito despreendimento, para partilhar aquilo que somos e que nos constitui com o mundo. E generosidade, porque você nos faz mais completos com suas memórias.
Ainda não sentimos, Duka e eu, o sabor de maboque, mas com toda a certeza vamos poder imaginá-lo nas entrelinhas de suas histórias. O que, para nós, será um prazer imenso e uma honra.
Muito sucesso para você.
Nosso carinho, Duka e Cláudia”
O prazer de cá vir continua presente.
ResponderExcluirSaio daqui com um sorriso bom.
descobrir-te será reviver aquela terra que nos ergueu, aquela terra que moldou o nosso pensar, a nossa grandeza de espírito e mesmo a nossa coragem e valentia para começar de novo, como amanhã e depois e depois, sempre começando...Vais ter sucesso garina :-)
ResponderExcluirFlip, Pá, ou me engano muito ou és o Vinagre. Se me revelares aqui como Chêta, nem adianta. Ninguêm aqui vai relacionar com as macacadas nos intervalos. Aqui pronuncia-se xiita. Por vezes me acho um xiita de tanto sofrer com o pensamento único mundial ditado pelos e.u.a.. É incrível como podem acreditar ser um exemplo de democracia, se o remédio para combater a gripe sofre manipulações por depender dum só fabricante e secretário da defesa até há pouco, se existe mais mas muito mais paternalismo no cultuar Obahma do que no nacionalismo dos súbditos de Fidel, se todo o tabaco do mundo e toda a indústria relacionada a cigarros depende da boa vontade de três manos chinas.
ResponderExcluirVai aqui um abraço para o Tucho. Há tanto tempo que por meio dele encontrei tantas adolescentes de nos congestionavam as sinapses e matavam neurónios por dormir tão pouco.
Contém notícias.
Há mais de 20 anos, ao analisar um balanço publicado em jornal, eu descobri que o Geirinhas estva por cá, mas nunca o vi.
Xinha, obrigado.
Se me tivessem deixado falar hoje no Café Filosófico da CPFL, teria falado do teu livro. Tudo tav' à calhar.
ResponderExcluirJéjé
ResponderExcluir:-) Vinagre eu próprio, é bom saber que estás em forma, e deixa lá isso dos filhos do tio Sam, uns 'jerks' que não percebem nada de nada e têm a tola cheia de nada...bom tema para discutir com o velho prof de história (Tchombé? já nem lembro bem o nome que lhe dávamos), aquele matulão por fora mas com um grande coração. Também ouvi dizer que o Geirinhas andava por aí, o Oxigénio voltou a Angola, vou colhendo notícias aqui e ali, e o importante é ir saboreando estas boas recordações que, afinal, nos vão alimentando...Ando por aqui neste lindo Blog da Dulce, ela é garina fixe hein Jéjé? :-)
abração
Um beijo, Dulce, pela sua amizade e pelo seu sucesso. :-)
ResponderExcluirPois é.
ResponderExcluirMoisés ou Moizés.
O Oxigénio é também um matulão de bom coração. Num jogo de futebol, quase quebrei o joelho dele e o tipo aceitou as minhas desclpas de imediato. Pudera, eu tinha 1/3 do físico dele.
Tenho aqui uma foto em que apareces no time de basket do Abel Maluco. O gajo parece estar a tornar-se uma personalidade influente na Política, via Direito.Uum autêntico novo Bispo de Braga, segundo meu irmão, depois de mais de 10:00 à mesa a falar mal de nós e dos outros, lá, em Braga. Mas como o Abel é Maluco... relevêmos. O Setenta era-o de verdade: tinhamos que lhe dar os parabéns sempre que voltávamos de férias.
Vamos nos encontrando por aqui, a paisagem é virtual, mas a imaginação aquece os miolos.
mfc
ResponderExcluirComo é gratificante saber que estou fazendo alguém sorrir!:))
Flip
ResponderExcluirHá qto tempo eu não era "garina"! Fiquei com um sorriso enorme nos lábios...:))
Que tuas palavras sejam proféticas!
bjs
Jé
ResponderExcluirNão faltarão outras oportunidades. De qualquer maneira fico grata pela lembrança. Toda a boa propanganda, como sei que é a tua, será muitissimo bemvinda :))
Luisa
ResponderExcluirObrigada. Bjs :))
Jé e Flip
ResponderExcluirFiquem à vontade. A sala é vossa.
Bjs