A festa estava animadíssima na noite de anteontem e o aniversariante transbordava felicidade na comemoração de seu sexagésimo aniversário, rodeado de dezenas de amigos e amigas de várias faixas etárias.
Se há algo que temo, é confundir-me com os novos parceiros(as) de amigos(as) que por várias razões deixamos de conviver durante algum tempo e como não podia deixar de ser numa festa daquele porte, com dezenas de pessoas, passei por um par de saias justas.
Numa delas, conversando com um amigo que acabara de me apresentar sua nova, jovem, bonita e simpática namorada, e recordando detalhes de um reveillon divertidíssimo que passamos numa praia de Ubatuba, tentavamos em vão chegar a um consenso quanto ao ano em que isso tinha acontecido, quando eu depois de algum esforço e um cálculo aproximativo pela idade que as imagens guardadas em minha memória conferiam ao meu rebento mais velho naquele verão, arrisquei:
-Acho que foi há dezesseis anos.
Ele com uma expressão de duvida e abraçado carinhosamente à namorada, retrucou perguntando:
-Dulce, você se lembra com quem eu estava casado?
Ante meu rosto corado, meus olhos escancarados de espanto e a sensação desconfortável de não conseguir emitir qualquer som, a namorada me deixou completamente à vontade quando olhando apaixonadamente para meu amigo, disse:
-Era com a Luisa, da Bahia, meu bem...você me disse isso quando eu lhe contei outro dia sobre o meu reveillon com o Marcelo, meu segundo marido nesse mesmo ano.
Eu juro que quando eu for grande vou deixar de sentir a vergonha alheia!
Se há algo que temo, é confundir-me com os novos parceiros(as) de amigos(as) que por várias razões deixamos de conviver durante algum tempo e como não podia deixar de ser numa festa daquele porte, com dezenas de pessoas, passei por um par de saias justas.
Numa delas, conversando com um amigo que acabara de me apresentar sua nova, jovem, bonita e simpática namorada, e recordando detalhes de um reveillon divertidíssimo que passamos numa praia de Ubatuba, tentavamos em vão chegar a um consenso quanto ao ano em que isso tinha acontecido, quando eu depois de algum esforço e um cálculo aproximativo pela idade que as imagens guardadas em minha memória conferiam ao meu rebento mais velho naquele verão, arrisquei:
-Acho que foi há dezesseis anos.
Ele com uma expressão de duvida e abraçado carinhosamente à namorada, retrucou perguntando:
-Dulce, você se lembra com quem eu estava casado?
Ante meu rosto corado, meus olhos escancarados de espanto e a sensação desconfortável de não conseguir emitir qualquer som, a namorada me deixou completamente à vontade quando olhando apaixonadamente para meu amigo, disse:
-Era com a Luisa, da Bahia, meu bem...você me disse isso quando eu lhe contei outro dia sobre o meu reveillon com o Marcelo, meu segundo marido nesse mesmo ano.
Eu juro que quando eu for grande vou deixar de sentir a vergonha alheia!
.......
.
.......
:-D
ResponderExcluir(o que eu me ri, Dulce; mas veja, isto é que é o verdadeiro amor - aceitam-se, naturalmente, com o passado que faz parte deles... ;-) )
Dulce
ResponderExcluirE vc nem fica vermelha fácil, fácil,né? Este texto ficou hilário!
Beijão,
Saudade
Eduardo
Upsssss....
ResponderExcluirMemória curta ou lista interminável de nomes??? :O
Fosse o Amor um jogo e Sabor de Maboque teria sido um Planalto em qualquer ocidente e outra Estepe qualquer oriente. Lembro ainda que o aparente engajamento de Pepetela será por força de o capital o ameaçar de morte por meio dos lacaios e colonialistas, reais hoje lá.
ResponderExcluirTemo que se pedofilia fosse um crime retroativo e com a gana que a justiça anda, teu amigo se veria em maus lençois.
?:)
Pois é, Dulce, todos dizem que o passado não interessa, mas nunca fiando. Também fico sempre um pouco constrangida nessas situações, quando se fala de «ex» à frente de «actuais». Mas estou a aprender a descontrair. :-)
ResponderExcluirfalar dos(as) ex tornou-se tão corriqueiro que já não dá para corar...
ResponderExcluirDulce, este seu post deu origem ao meu :)
ResponderExcluirAs famílias de hoje têm cada vez mais destes episódios.Alguns são bem engraçados.
o que significa que algo vai mudando e que os conceitos tradicionais vão dando lugar a novas realidades para as quais é forçoso uma actualização acelerada (?). Como dizia Sófocles (lembras JeJé?) as realidades só são aparentes na mente de quem cabe interpretá-las...
ResponderExcluirbeijinhos com sabor a maboque para ti Dulce
:-))
Oh Flip,
ResponderExcluirquem me falou desse cara foi a Dabidume, profª de filosofia no liceu, esposa de militar tuga carregados d'enfado por servir em África e que me acusou d'insolente em plena aula. Valeu, Pá. Hoje, adoro filosofia tanto quanto sou fã da insolência.
Insolência tipo Heloísa Helena do PSOL daqui.
Pra Ti Pá, e, a título de orientação à maralha que por aqui passe, verdades temporárias perdem o sentido à luz do legado de O pensador e de O filósofo entre todos o maior e mais atual, principalmente se se souber o que Karl Marx escreve sobre O Amor.
In Trinidad there was a family
ResponderExcluirwith much confusion as you will see.
There was a Mama and a Papa and a boy who was grown,
he wanted to marry a wife by his own.
He met a young girl, who suited him nice.
He went to his Papa to ask his advice.
His Papa said: Son, I have to say no,
that girl is your sister, but your Mama don't know!
Refrain:
Hey - worries is me. Shame and scandal in the family, hey!
Woe, it worries me. Shame and scandal in the family!
A week went by, the summer came down,
soon another girl on the island he found.
He went to his Papa to name the day.
His Papa shook his head and this time he did say:
You can't marry this girl, have to say no,
that girl is your aunty, but your granny don't know! Hey!
Woe, it worries me. Shame and scandal in the family, hey!
Woe, it worries me. Shame and scandal in the family!
Now he went to his Mama, covered his head,
and told his Mama what his Papa had said.
His Mama, she laughed, she said: Go, son, go!
Your Daddy ain't your Daddy, but your Daddy don't know!
Uma história velhinha só para acrescentar uma pontinha de humor ao teu post. Alguém se lembra de quem cantava isto?????
NR
Caberia bem na voz de Dolly Parton no tempo das galinhas. Já se anunciava que hoje estaria toda plastificada.
ResponderExcluirSem Mama nem Daddy só pode ser coisa de gringo, muito normal nos e.u.a. nascido do combate à moral geral iludidos na crença de ser, menos pior, a moral individual. Muito normal tb já na Inglaterra, Madeleine Beth McCann o diria, a Maddie desaparecida no Algarve e aparecida aqui em livro na rede. Melhor só o soneto de Boccage em pra consolar a russa.
JeJé,
ResponderExcluiro facto é que poucos habitantes do planeta sabem da veia poética de Marx, aqueles versos estóicos e singelos mas carregados de significados cheios de acetilsalisílico, um verdadeiro reparo para a mente, faz lembrar as incursões que fazíamos ao Ceilungo onde a paz do meio ambiente serenava as nossas almas e por isso ali crescia aquela única espécie de aves canoras que dão pelo nome de Sílvias...bons tempos, lembras? Eis uma bela ocasião para sacudires alguma poeira do teu armário da memórias acumuladas, anda, coloca-as de novo no ar, atreve-te a dar-lhes vida novamente... por aqui as gaivotas chamam-me para curtir o pôr-do-sol, hoje há baile com as asas novas
:-)
A Ceilunga era um Eden à beira da Gare plantado.
ResponderExcluirJá lá, eu achava que as pessoas interpretavam mal Karl Marx.
De lá, Dora, um borrachinho apareceu-me aqui em foto, tá certo, recentemente. Ela sem sua inseparável maninha, Tony, Dias, Ribas, Estrêla, Teresinha Pequenina, a dupla do inseparável do Chinguar, e, Fernanda Morais inocente, sorridente e taradíssima numa praia de Maputo.
A Rua do Pecado ainda ferverá em Maputo?
Você tem toda a razão, Fugidia, eu é que erroniamente presumi que ela não fosse achar nada natural, mas depois da espontaneidade bilateral...relaxei...:)))
ResponderExcluirEduardo
ResponderExcluirRosto transparente como vc diz, né?!
bjs
Si
ResponderExcluirAs duas coisas...é diretamente proporcional.. Qto mais velha, mais curta a memória e maior é a lista...que dureza!:)))
Jé
ResponderExcluirNão era tão jovenzinha assim! :)
Luísa
ResponderExcluirEu também chego lá...eu juro!:))
Carlos
ResponderExcluirFalar dos(as)ex tudo bem...mas na frente dos atuais é que eu ainda não "aprendi" a não corar :)
GJ
ResponderExcluirJá vou lá dar uma espiada. Infelizmente tenho andado com pouco tempo para blogar. Bj
Flip
ResponderExcluirVou tentar acelerar, mas temo que não consiga nunca ficar à vontade para falar de exs na frente de atuais!;))
Espumante
ResponderExcluirIt is a calypso from the island of Trinidad that first saw the light of day in the 1943 film "I Walked With A Zombie", sung by Sir Lancelot.
Since then it has undergone several lyric and title changes, and has been recorded in many languages all over the World, even topping the charts in Australia in 1972.
It is most commonly referred to as "Shame And Scandal In The Family", although it has been recorded under several other titles, such as "Wau Wau", "Ah Woe, Ah Me", "The Harlem Man", and "Scandal In The Family".
Here are the lyrics and some recording information:
SHAME AND SCANDAL IN THE FAMILY
(Written by: Pinard / Alexander / Brown / Donaldson)
Recorded by:
Sir Lancelot - 1943
Burl Ives - 1954
Odetta - 1954
Lord Melody - 1962
The Kingston Trio - 1964
Shawn Elliot - 1964
Lance Percival - 1965
Sacha Distel - 1965
Les Surfs - 1965
Peter Tosh - 1965
Johnny Chester & Jigsaw - 1972
The Stylistics - 1977
Madness - 2005
Also recorded by: Trini Lopez; Lee Curtis; De Maskers;
Dr. Ring Ding; The Blues Busters; Danny Taylor; Rob Rio.
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Jé e Flip
ResponderExcluirNa Ceilunga havia Flores/Frutas como as do meu próximo post?
mmm...mmm...mmm... humm....
ResponderExcluirfi...mm....fi..fi..fiq...fiquei sem fô..fô..fô...fôlegooooo!
nunca mais me armo em carapau de corrida. A única coisa que eu qis foi dar um pouco de humor a teu post. Obviamente, não consegui. Mas registo a resposta enciclopédica ao meu comentário :))
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Espumante
ResponderExcluirE eu achando que além do humor querias mesmo saber...gastei todo o meu dia pesquisando e pesquisando e pesquisando:))))))
bom pra todos...rs
ResponderExcluirola, eu sou de rondonia e assisti a entrevista com a dulce braga e vi ela falando que gostaria de encontra a fruta maboque, eu encontrei no sitio da minha esposa uma fruta indentica a essa so não sei se e a mesma mais é muito parecida tanto a casca quanto a sementes e a polpa se ela se entereçar meu tel é (69)99565607. sou de pimenta bueno -Ro
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