Não conseguirei responder rápidamente às centenas de comentários e emails carinhosos que me enviaram, mas aos poucos vou fazê-lo.
Gostaria porém desde já agradecer a enorme quantidade de ternura com que me agraciaram e deixar o link onde poderão assistir a entrevista completa, uma vez que muitos me fizeram essa solicitação.
É só clicar aqui
A segunda pergunta mais frequente foi como adquirir o livro e para ela a resposta é:
- Se não o encontrar numa livaria próxima a você, o Sabor de Maboque pode ser comprado diretamente pelo site da editora:
e antes de ser despachado, ele será autografado, uma vez que a editora me manda diáriamente os exemplares vendidos para que eu faça a dedicatória.
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Dulce
ResponderExcluirJá assisti mais de uma meia duzia de vezes e gostaria de lhe dizer que você foi surpreendente.
AMEI!
PARABÉNS!
cada vez te admiro mais
beijo
Irene
Estou assistindo agora...sou brasileira e moro na República Democrática do Congo e tenho imenso interesse nas histórias reais vividas no continente. Beijocas!
ResponderExcluirPrezada Sra. Braga,
ResponderExcluirEspero que esta nota a encontre bem. Venho através desta breve nota parabenizar-la pelo vosso trabalho. Atualmente trabalho como Enviado especial de uma Organização Intergovernamental chamada Aliança Mundial do Esporte (World Sports Alliance). A WSA tem como objetivo dar suporte ao esforços dos 192 países signatários do Projeto Millenium das Nações Unidas a atingirem as 8 metas do mesmo.
Queira por gentileza, visitar as seguintes web pages para obter maiores informações:
http://en.wikipedia.org/wiki/World_Sports_Alliance
http://www.worldsportsalliance.org/site/
http://www.ao.undp.org/Millennium%20Development%20Goals.htm
No programa da Ana Maria a senhora comentou sobre vosso interesse em retornar ao país através de uma ONG.
Se for de vosso interesse participar neste projeto humanitário após revisar a informação, queira por gentileza entrar em contato para conversar-mos.
Melhores cumprimentos,
Peter Geib
Enviado Especial da Aliança Mundial do Esporte
e-mail:pgeib@hotmail.com
Dulce,
ResponderExcluirInadvertidamente assisti á sua entrevista na Ana Maria Braga, pois não havia assitido quando passou na Globo e sim agora no canal Viva. sua história é a minha tbém, nasci em Angola e vivi todos os momentos que vcs viveram, me chamo Celso Travessa estudei no colégio D. João de Castro na antiga Nova Lisboa tenho hoje 58 anos, perdemos tudo assim como muitos, e até hoje não me conformo ,que tantos anos de trabalho de meu Pai tenham ido por terra.
Te parabenizo pelo livro que ainda não li...mas pelo que vc disse na entrevista deve ser nossa história.Vou comprar o livro.
perdemos tudo
ResponderExcluirmas nao perdemos
a muxima
Amei sua entrevista no programa da Ana Maria Braga, que Deus possa continuar te abençoando como tem feito até hoje. Continue com esta garra.
ResponderExcluirParabéns.
Iara Joanne.
Dulce,
ResponderExcluirque bom vê-la de novo neste video.
Gostei muito de a conhecer. Mesmo.
Até Julho ;-)
Um beijo cheio de carinho
Dulce,mais uma vez me senti orgulhosa de ter você como amiga.Você esteve fantástica em sua entrevista no programa da Ana Maria Braga.Parabéns!E tenho certeza que "Sabor de Maboque" foi apenas o início de uma trilha de sucesso!Um beijo grande,Cynthia.
ResponderExcluirOlá Dulce, acabei de assistir sua entrevista, que emocionante! Fiquei muito feliz em ouvir um pouco masi sobre Angola, já algum tempo tenho meu coração voltado para o país.
ResponderExcluirAbaixo deixo dois linx do trabalho que a equipe de Teatro Cia Nissi tem em Angola.
Essa ONG iniciou faz muito pouco, tenho imenso amor por esse trabalho, e me rpeparo para estar juntamente com eles trabalhando em prol as crianças de Angola - mais pricisamente na província de Bié!!
Vi que vc falou sobre ir p/ Angola através de alguma ONG, então deixo os links pra você visitar.
Desde já fica meu carinho e meu parabéns ao seu trabalho, apesar de ainda não te-lo lido.
Deus te abençoe grandemente
Abraços
Agda
http://www.tenhofomeangola.blogspot.com/
http://www.tenhofome.org.br/
Adorei a sua apresentação no Mais Vc de Ana Maria Braga e de seu especial livro O SABOR DE MABOQUE, que por sinal deve estar bombando de procura nos viveiros de plantas de todo o Brasil. O que mais me chamou a atenção foi a sua fisionomia extreamente simpática e uma alegria externada, de fazer inveja. que alegria . Parabéns pelo seu livro, que vou comprar da editora, que quero autografado. Bruno Calil.
ResponderExcluirMais palavras...para quÊ???.-)
ResponderExcluirbj
Midá
Dulce, Soube do livro através da Paula, sua irmã, e fiquei encantada. Eu e meu marido lemos e gostamos muito. Parabéns pela trajetória e por esta realização tão importante. um abraço! Isabel Silveira (da comunitária)
ResponderExcluirParabéns Dulce
ResponderExcluirAdorei rever-te
Bj
Zita
Esqueci-me de dizer que já li o livro. Ai lembranças... se aquela varanda falasse... Belos tempos
ResponderExcluirO maior sucesso amiga
Bj
Zita
Olá Dulce, td bem? Vi sua reportagem no Mais Vc, e voltei ao meu passado, sou a Maria Amelia Silva, esposa do Antonio Eduardo Garçao, foi vc que nos apresentou em Angola. Atualmente estou morando em Montes Claros - MG. Entre em contato comigo, meu email é ameliagarcao@yahoo.com.br.
ResponderExcluirDUlce, você não para de nos emocionar!!Só agora, com muito atraso, vi o video da sua entrevista e toda a reportagem sobre o livro e Angola e pareço ser a mais chorona de todas, apesar de não fazer parte do seu elenco.É sempre bom conhecer e reconhcer uma pessoa com o seu talento e sensibilidade, além da força de superação.Tenho que reler mais uma vez o Sabor de Maboque. Beijinhos, Maria Clara
ResponderExcluirBlog : andreayokoshi.wordpress.com
ResponderExcluirDulce parabéns, acabei de assistir sua entrevista na Ana Maria,indicação de uma amiga, fiquei admirada ,depois de ter sofrido tanto em Angola,ainda tem um sorriso e uma luz contagiante, por favor se puder entre no meu blog que fala sobre o "Objetivo comum de toda a humanidade" "SER FELIZ" e deixe um comentário seu sobre felicidade que possa ajudar outra pessoa.
Que Deus te abençoe e ilumine sempre!
Bjs
Andrea Yokoshi
(I)
ResponderExcluirAqui, na Cumberland Street, Edimburgo, Escócia, onde o sol insiste em esconder-se, aparecendo muito timidamente de quando em vez, onde o calor insiste em não estar presente e a chuva persiste em cair (ah! meu rico verão lusitano!) li de um só fôlego o teu livro (ou melhor, a sua grande parte uma vez que já tinha lido 36 páginas e interrompido por limitações de disponibilidade).
Já podes dizer que foste lida na Escócia. E durante o festival de Edimburgo de Agosto onde toda a arte é exposta ao mundo nas ruas, teatros, cinemas, livrarias, museus, etc., num acontecimento cultural ímpar. É o ambiente adequado para ler o teu livro, em todos os aspectos.
Ouvi-te dizer na Feira do Livro de Lisboa, em Maio passado, que tinhas romanceado o livro. Não percebi bem onde nem como, porque a realidade e a ficção dos tempos que descreves são certamente confundíveis.
A verdade é que gostei! Gostei mesmo e muito! Parabéns Dulce! Gostei da clareza, da singeleza, do estilo despretensioso, da exposição a que te submeteste (embora alguns nomes tenham sido compreensivelmente trocados), da memória que preservas de Angola, que eu fiz por esquecer, particularmente do Bié, da forma como tornas óbvia a supremacia da voz do sangue, da frontalidade que tens em contar as coisas, incluindo a história dos diamantes, da tónica que pões na tua/vossa religiosidade (como sabes, sou agnóstico) como tábua de salvação em momentos de desespero, pela cuidada pesquisa de palavras em Umbundo que eu já nem me lembrava existirem, pela tentativa de resgatares um passado longínquo, doloroso, penoso, repleto de perdas e ganhos.
À medida que ia lendo o teu livro, particularmente na descrição dos desencontros e reencontros entre familiares, ia pensando: “O que eu escrevi no facebook sobre a minha epopeia parece um plágio do livro da Dulce”. Mas não! Nem podia ser porque não o tinha lido... São apenas histórias de desencontros, ansiedades, reencontros, alegrias, tristezas, medos, perdas irreversíveis, ganhos para a vida, moldagens de personalidades e ideologias, crescimentos forçados, rompimentos com a adolescência, coragens, etc., por que passámos sem ser de vontade própria. São acontecimentos similares que eu, tu e muitos outros vivenciámos no período complexo que antecedeu a independência de Angola e que promoveu a diáspora dos portugueses radicados em Angola por esse mundo fora. São apenas lavagens de alma. Histórias diferentes, mas tão iguais. Estou absolutamente convencido que só nós, os que passámos por algo semelhante, compreendemos o estado de alma de quem escreve isto em toda a sua extensão. Os outros procuram entender, são solidários porque sim, mas estão a anos-luz daquilo por que passámos e que sentimos então e hoje.
(continua...)
Viriato
(II)
ResponderExcluirParabéns Dulce! Foi muito bom ter-te lido.
Temos perspectivas de vida muito diferentes. Temos mundivivências e mundivisões substancialmente diversas. Abraçamos o mundo e a vida em continentes diferentes separados pelo Atlântico e pelo Equador. Mas temos algo muito forte em comum. Nascemos no Bié. Crescemos no Bié. Fomos colegas de Liceu e turma. Fomos amigos. Somos amigos. Saímos de Angola pelas mesmas razões. Nem 35 anos e milhares de quilómetros de distância apagaram definitivamente o que tivemos na adolescência. Algo ficou: a amizade desinteressada.
Apenas uma coisa não está clara na minha mente. Não sei como, mas descobri o teu endereço no Brasil quando cheguei a Portugal. Alguém mo deu. Escrevi-te uma carta. Respondeste-me. E o contacto perdeu-se aí. Não me lembro porquê. Não tenho sequer a menor memória da maior parte das ideias que terão sido trocadas nessas cartas, mas certamente coisas triviais. Contudo, ao ler na página 224 do teu livro o excerto “Para ingressar na Unicamp (...) deveria fazer um cursinho preparatório para o exame chamado vestibular (...)” fez-se alguma luz. Falaste-me exactamente disso na tua carta e, provavelmente em resposta a uma pergunta minha de como seria a universidade no Brasil, houve uma resposta qualquer sobre só ser possível, naquela fase dos acontecimentos, aceder a uma universidade muito do interior (Mato Grosso, talvez?). Retalhos de memórias distantes.
Beijo
Viriato